Este meme fez-me pensar:
Costumamos antropomorfizar os animais: atribuímos-lhes pensamentos e atitudes, tendo em conta o que pensaríamos como humanos.
Mas realmente, existem diferentes formas de interpretarmos algumas ações.
Neste caso, quando atiramos uma bola ao cão, ele vai atrás buscá-la. Pensamos que é porque ele gosta de andar atrás de bolas. E até porque gosta de brincar connosco.
Mas, e se fôr porque ele pensa que gostamos de andar a atirar bolas? E por isso ele vai buscar a bola, só porque acha que nós a queremos enviar de novo?
O cão até pode pensar: “Estes humanos são parvos. Para quê que ele anda a atirar a bola? Mas se ele gosta, pronto, vamos lá buscar a bola se isso o faz feliz”.
Esta interpretação possivelmente errónea que fazemos dos comportamentos e pensamentos dos animais, fez-me lembrar o The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy.
Os Humanos, cientistas, fazem os ratos andarem em labirintos, atrás de queijo, e depois apontam os acertos e falhanços dos ratos nesses desafios. Assim, os Humanos acham-se mais inteligentes que os ratos, ao ponto de os estudarem.
Na verdade, o que se passava é que os ratos deixavam-se “estudar” pelos Humanos. Os ratos por vezes acertavam e outras vezes falhavam, de propósito, para eles próprios (ratos), saberem como os Humanos reagiriam a esses resultados e o que escreviam na sua folha de anotações. Assim, eram os ratos que estudavam os Humanos. Os ratos eram os seres mais inteligentes nessa história de ficção científica.
1 comentário
Mice and dog’s power (and intelligence).