Eclipse Solar Híbrido

Eclipse solar híbrido de Abril de 2005.
Esquerda: Eclipse Total, numa imagem feita por Fred Espenak, perto das Ilhas Galápagos.
Direita: Eclipse Anular, numa imagem feita por Stephan Heinsius, no Panamá.
Crédito da imagem combinada: APOD

Hoje existe um eclipse solar híbrido, que é mais raro de acontecer que os eclipses parciais, anulares ou totais.
Existem vários eclipses solares todos os anos. No entanto, o último eclipse solar híbrido aconteceu a 3 de Novembro de 2013 e o próximo será em 2031. Curiosamente, depois desse, será só a 23 de Março de 2164.

Crédito: Time and Date

À medida que a Terra vai rodando sobre o seu eixo, o Eclipse Solar Híbrido começa por ser um eclipse solar anular e depois torna-se num eclipse solar total. Seguidamente, o eclipse total torna-se novamente num eclipse anular.
Assim, a mesma pessoa não vê um eclipse anular e total. Uma pessoa num local vê um eclipse anular e outra pessoa noutro local vê o eclipse total. Depende da localização da pessoa, no trajeto do eclipse pela superfície da Terra.
Claro que se a pessoa estiver no local certo, no momento certo das duas alturas de transição poderá ver essa mudança. No entanto, desta vez, esses momentos de transição ocorrem em áreas remotas do oceano, onde não existem observadores.

O eclipse vai mudando à medida que a sombra da Lua se move pela superfície da Terra.
A Lua começa por estar um pouco mais afastada da Terra (daí o eclipse anular).
No entanto, a meio do eclipse, o ápice da sombra umbral da Lua atinge a superfície da Terra porque essa parte do planeta está um pouco mais próxima da lua. Nessa altura, o eclipse é total nesses locais.

O curioso nesta dinâmica orbital é que se a Terra fosse plana, não existiriam eclipses solares híbridos.
O eclipse híbrido só existe porque a sombra da umbra começa por não atingir a Terra (eclipse anular), depois, devido à curvatura do planeta, atinge a parte mais próxima (eclipse total), e por fim, torna a não atingir a superfície terrestre.

Crédito: Fred Espenak / NASA

O eclipse será visto como Total para quem esteja na Austrália Ocidental, Timor-Leste, Indonésia e Papua Nova Guiné.
O eclipse será visto como anular na Nova Zelândia e na Micronésia, por exemplo.

Vejam o eclipse pela internet, nestes vídeos:

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