Após Albert Einstein ter publicado a sua Teoria da Relatividade (Especial e Geral), por ser tão revolucionária, muita gente foi cética, incluindo cientistas.
Este é o processo normal da ciência: Einstein tinha o modelo teórico, mas não tinha experiências concretas que comprovassem tudo o que dizia.
Assim, deve-se exercer o ceticismo científico, deve-se duvidar, deve-se desenvolver explicações alternativas.
Em ciência, não se deve acreditar em algo, só porque a pessoa X o diz.
Por isso, em 1931, foi publicado um livro na Alemanha intitulado: “100 Autores contra (as ideias de) Einstein”.
Os textos dos 121 autores, estão traduzidos em inglês, neste livro.
Quando perguntaram a Einstein o que pensava deste livro, ele respondeu: “Porquê 100? Se eu estiver errado, basta que um aponte o erro.”
Mais uma vez, este é o processo da ciência.
Felizmente, a Relatividade tem sido provada e comprovada. Mas, como sempre em ciência, continua-se a melhorar, a evoluir, e a tentar “destronar” a Relatividade.
Para que algo se comprove como falso, basta que um estudo independente, duplamente cego, o mostre. Claro que depois têm que existir confirmações independentes da validade desse estudo. Mas basta que uma experiência coloque em causa a Relatividade (neste caso), para que a ciência veja nisso uma possível nova avenida de desenvolvimentos.
Realço no entanto que, ao contrário do que Einstein afirmou, não é por uma pessoa dizer algo que passa a ser errado. Não é a pessoa que conta. O que conta sim são as evidências apresentadas por essa pessoa.
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