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Crédito: World Health Organization
No início deste mês, a Organização Mundial de Saúde declarou o fim da situação de emergência em relação à pandemia de COVID-19.
Após mais de 3 anos a viver sob o jugo da pandemia, finalmente podemos libertar-nos.
Ao todo, oficialmente, a COVID-19 infetou cerca de 700 milhões de pessoas e provocou cerca de 7 milhões de mortos.
Infelizmente, como vários países não reportaram devidamente os seus casos e mortos (alguns deles, baniram esse conhecimento), estima-se que possam ter morrido 20 milhões de pessoas devido à COVID-19.
Note-se no entanto que este não é o fim da doença COVID-19, nem sequer exterminamos qualquer vírus.
A COVID-19 continua a ser uma ameaça para a saúde das pessoas.
Continuam a morrer pessoas (1 a cada 3 minutos) devido à COVID-19.
Rússia, EUA, Alemanha, França, México, Indonésia, etc, incluindo Portugal e Brasil, têm dezenas de mortes diárias devido à COVID-19, e continuam milhares de pessoas diariamente nestes países a ficarem infetadas.
Simplesmente, já não estamos numa emergência global de saúde pública, porque os casos são controláveis.
Oficialmente, a doença passou a ser endémica: algo com que temos que conviver de forma controlada e sazonalmente, como a gripe por exemplo.
Tal como a gripe, é recomendável que as pessoas, sobretudo as mais velhas, se vacinem anualmente na altura pior da doença (Inverno).
BREAKING
"Yesterday, the Emergency Committee met for the 15th time and recommended to me that I declare an end to the public health emergency of international concern. I have accepted that advice"-@DrTedros #COVID19 pic.twitter.com/esKKKOb1TZ
— World Health Organization (WHO) (@WHO) May 5, 2023
Como disse o Ministro da Saúde, esta foi uma “vitória da ciência sobre o desconhecido“.
Foi o triunfo da ciência e das vacinas.
Esta vitória da ciência (vacinas) não se vê somente pela curva das mortes pelo vírus: as mortes baixaram drasticamente a partir do momento em que as comunidades começaram a estar vacinadas.
Olhando para o número de mortos por países, percebe-se que morreram mais pessoas em países que tiveram políticas negacionistas.
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