Já não é a primeira vez que o jornal Público publica reportagens sobre os produtos biológicos.
Por exemplo, neste artigo, divulgou um estudo feito a produtos biológicos vendidos no supermercado (que estavam rotulados como biológicos).
Os testes feitos a 113 alimentos mostraram que 20% deles continham “vestígios de pesticidas sintéticos proibidos e outros químicos tóxicos. Entre eles, uma substância que a Agência Internacional de Pesquisa em Cancro da Organização Mundial de Saúde acredita ser “provavelmente cancerígena”.
“No estudo foram identificados 23 tipos diferentes de químicos, entre herbicidas, fungicidas, inseticidas e pesticidas contra os ácaros. Alguns dos alimentos analisados acusavam mais do que um produto químico.”
“Nas prateleiras, muitos dos alimentos apresentam etiquetas que os identificam como “natural”, “ecológico” ou “saudável”, mas que não estão certificados com o selo verde. E por isso não está garantida a produção biológica.”
Leiam o artigo no Público, aqui.
Leiam também o artigo na TSF, aqui.
E leiam a reportagem completa na revista Visão, aqui, onde se vê que desde laranjas e cenouras, passando por bróculos e couves, e acabando em sementes de sésamo e óleo de girassol, todos continham químicos tóxicos/proibidos.
Agora, na sua edição de hoje, que faz a capa do jornal, o Público volta ao tema.
Numa reportagem especial da jornalista Teresa Silveira, o artigo aponta alguns mitos relacionados com os produtos biológicos.
Como podem ler no artigo:
“A agricultura biológica “preserva os recursos naturais” e baseia-se em “princípios de sustentabilidade e comércio justo”, mas os alimentos biológicos “não são mais nutritivos”. Nem evitam doenças. (…)
(…) a convicção de que consumir biológico “é melhor para a saúde e para o ambiente”. Não é exactamente assim, nem quanto à saúde, nem quanto ao ambiente, nem mesmo quanto à paisagem e aos valores culturais identitários associados à agricultura. (…)
(…) todos os biológicos, frescos ou processados (…) eram substancialmente mais caros do que os convencionais. (…)
(…) Se está convencido de que os produtos biológicos são mais ricos nutricionalmente, ajudam a robustecer o organismo ou a evitar o aparecimento de doenças; que consumir biológico é, só por si, melhor para a saúde, desengane-se. (…) “Essa menção apenas permite que os consumidores tenham informação acerca do modo de produção do mesmo.” (…)
(…) a pegada ecológica, as horas e o combustível gastos no transporte dos alimentos biológicos (…)” – são muitas das vezes, superiores aos produtos convencionais.
Leiam todo o interessante artigo, no jornal Público, aqui.
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