Alunas de SOLA

O famoso programa 60 Minutes fez um segmento muito interessante sobre a educação de algumas meninas no Afeganistão.

Crédito: 60 minutes, CBS

Na sociedade ocidental, assumimos que a educação é um direito que é dado a todos os jovens cidadãos.
Infelizmente, nem todos os países do mundo partilham desta ideia.
No Afeganistão, por exemplo, devido a motivos supostamente religiosos (mas na verdade, são de controlo social), as raparigas/meninas estão proibidas de terem uma educação formal.

Felizmente, existem educadores que não pensam desta forma, e arriscam a vida para dar conhecimento às raparigas/meninas.

SOLA é um desses casos: SOLA tem a ousadia de educar as raparigas/meninas do Afeganistão.
SOLA é um acrónimo que quer dizer: Escola de Liderança do Afeganistão (School of Leadership Afghanistan).
Sola, como palavra afegã, quer dizer Paz.

Devido aos Talibãs, as alunas, professoras e diretora de SOLA tiveram que fugir para o Ruanda.
Shabana Basij-Rasikh conseguiu de forma heróica salvar todas as raparigas/meninas de SOLA durante a evacuação dos EUA do Afeganistão.
E Shabana, a diretora da escola, teve que queimar todos os registos de SOLA enquanto estava no Afeganistão. Se os Talibãs tivessem visto esses registos, tinham morto todas as alunas e os seus familiares.
Mesmo no exílio, as alunas têm que cobrir as suas caras, porque os seus familiares que ficaram no Afeganistão podem sofrer represálias.

Além da coragem de Shabana, realço também a determinação das alunas do ensino secundário/médio: passaram por tudo isto, com o objetivo de terem uma educação de qualidade.

No nosso “paraíso ocidental” não temos noção do que outras pessoas precisam fazer para terem os mesmos direitos a que nós temos acesso de forma gratuita e a quem nem damos valor…


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1 comentário

    • Jonathan Malavolta on 22/07/2023 at 13:13
    • Responder

    Não me lembro o nome da garota nem seu país de origem, mas sei de uma muçulmana que foi enterrada na vertical, ficando só com a cabeça de fora, e após foi apedrejada até a morte (apenas porque queria estudar). A idade da garota era de apenas 14 anos (o caso ocorreu em 2013, salvo engano).

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