O aspartame é um adoçante artificial: é o substituto do açúcar mais utilizado em todo o mundo.
Ele é utilizado em refrigerantes (light, diet, zero), gelados, pastilhas elásticas, gomas, gelatinas, bolachas, iogurtes 0%, pastas de dentes, alguns remédios, etc.
Um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que este adoçante artificial deve ser consumido de forma restrita: até a um máximo de 40 miligramas por quilo de peso corporal por dia.
Apesar de parecer um número pequeno, para um adulto com 70 kg de peso, isto equivale a cerca de 10 latas de refrigerantes (ex: Coca-Cola Zero, Fanta Zero, Pepsi Max, Sprite Zero) por dia.
No entanto, tendo em conta que o aspartame se encontra noutros produtos que ingerimos, então podemos atingir esse valor de diferentes formas.
O relatório também concluiu que o consumo excessivo de aspartame aumenta a probabilidade da pessoa ter cancro/câncer: assim, este produto foi classificado como possivelmente cancerígeno.
Esta conclusão ainda não é certa: são necessários mais estudos, e amostras muito maiores (apesar do último estudo já conter mais de 100 mil pessoas).
Um outro estudo recente também concluiu que os adoçantes sem açúcar não ajudam na perda de peso e podem aumentar o risco de diabetes e doenças cardiovasculares.
Mas mais uma vez, estes estudos ainda são pioneiros, daí serem necessários muitos mais estudos sobre estes produtos.
Por esta razão, a OMS ainda não se sente capacitada para recomendar a retirada dos produtos do mercado. Simplesmente, recomenda aos consumidores que limitem a utilização de adoçantes.
Fontes: Nações Unidas, Polígrafo, Observador, SIC notícias, Must, CNN Brasil, Observador, Forbes, Skynews, Reuters.
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Aspartame também faz mal a epilépticos.