Por vezes, as pessoas perguntam: porque não deixar as pessoas terem as crenças que querem?
Já temos deixado vários artigos com a resposta a isso: porque não afeta só a elas.
Lori Vallow é uma Texana, mórmon, que vivia no estado do Idaho, EUA. Há 20 anos, tinha uma vida pública ligada aos concursos de beleza.
Tudo na sua vida parecia estar bem. Até que ela começou a ficar obcecada com mensagens religiosas, sobretudo a profecia do Apocalipse.
Ela então tentou se informar melhor sobre o tema… na internet, claro.
Devido à internet, incluindo redes sociais, Lori começou a ficar perturbada com o Apocalipse.
Entretanto, passou a seguir cultos, seitas, não recomendáveis.
A obsessão com o Apocalipse chegou a ponto de ela passar a acreditar que os seus dois filhos (de 16 e 7 anos) eram agora meros zombies, mortos-vivos, cujos corpos/invólucros precisavam ser destruídos de modo a que as suas almas pudessem entrar no Paraíso.
Devido ao fundamentalismo religioso em que se deixou impregnar, Lori Vallow assassinou os seus filhos.
Em tribunal, foi agora condenada a 3 prisões perpétuas.
Curiosamente, há 4 anos atrás, o seu irmão tinha assassinado o seu marido da altura, Charles Vallow, após Charles ter metido os papéis para se divorciar de Lori. Nos papéis de divórcio, Charles já se tinha queixado das tretas religiosas de Lori. Já Lori considerava que Charles era um deus que se tinha perdido no caminho do divino…
Poucos meses depois, foi a mulher do atual marido de Lori, Chad Daybel, a morrer em circunstâncias estranhas.
E poucos meses após isto, há cerca de 3 anos, foram os filhos de Lori a serem assassinados por ela.
Tal como Ron Hubbard no caso da cientologia, também Chad Daybel era um escritor de ficção, que começou a escrever histórias com ensinamentos mórmon. Claro que as interpretações fantasiosas são da sua responsabilidade…
Chad Daybel e Lori Vallow conheceram-se numa conferência religiosa.
Eles não só acreditam em “vidas passadas”, como dizem que foram casados no passado.
E ambos acreditam que estão numa missão de levarem as 144 mil pessoas puras para o Paraíso, aquando da segunda vinda de Cristo, como é referido no Livro do Apocalipse.
Durante o julgamento, os advogados de Lori ainda tentaram declarar insanidade. Mas o juiz não foi na conversa: Lori consegue compreender bem os seus atos. Simplesmente, deixou-se levar por tretas irracionais e ainda continua a segui-las, porque não está arrependida dos seus atos.
Nas palavras do juiz: “You justified all this by going down a bizarre, religious rabbit hole, and clearly you’re still down there”.
Curiosamente, ainda durante o julgamento, ela disse que conseguia comunicar com o “mundo dos espíritos” e que os seus filhos lhe disseram que estão felizes no Paraíso.
Nas notícias, ela é conhecida como “doomsday mom”: a mãe do apocalipse.
Fontes: Skynews, Skynews, Daily Beast.
1 comentário
Como tem gente ruim no mundo.