De há uns 5 anos para cá, quando vejo um programa “reality” na televisão, fico estupefacto com a quantidade de pessoas que dizem ter por emprego serem influencers ou life coaches.
Normalmente existe uma diferença etária: os auto-proclamados influencers são mais novos, enquanto os auto-proclamados life coaches são mais velhos.
Mas por vezes existe uma sobreposição: já vi life coaches com cerca de 20 anos, que, por definição, ainda não passaram por grande parte da vida, mas já têm a arrogância de acharem que sabem tudo sobre a vida para até darem conselhos às outras pessoas.
Claro que fico estupefacto com isto, até devido à minha formação científica e pensamento crítico.
Afinal, tudo o que ouço são as chamadas “frases feitas”.
Os life coaches são o termo ocidental moderno para o que há uns anos se chamava de “gurus”, e se pensava que só existiam em terras indianas.
Curioso é que até este “emprego” já foi superado pelas máquinas: podem receber as mesmas frases dos “treinadores de vida”, se forem a este website.
Pelos vistos, não são só eu que não suporto “coaches” sem qualquer formação.
O médico e humorista Carlos Vidal, falou sobre eles neste seu sketch:
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