Um novo estudo feito pelo Instituto de Políticas Energéticas (Energy Policy Institute) da Universidade de Chicago (EPIC), concluiu que a poluição atmosférica é a maior ameaça atual para a saúde humana – sendo superior ao tabagismo e ao consumo de álcool.
As partículas finas emitidas por veículos a motor, pela indústria e pelos incêndios, representam “a maior ameaça externa à saúde pública” a nível mundial.
Essas partículas finas existentes na poluição atmosférica aumentam o risco de doenças pulmonares e cardíacas, de acidentes vasculares cerebrais e de cancro.
Apesar dos esforços para se melhorar a qualidade do ar (ex: nos EUA, o Clean Air Act contribuiu para reduzir a poluição atmosférica em 65% desde 1970), a poluição média global ainda é atualmente 6 vezes superior à recomendada pela Organização Mundial de Saúde.
Segundo o relatório do EPIC, “três-quartos do impacto da poluição na esperança de vida das pessoas ocorre em somente 6 países: Bangladesh, Índia, Paquistão, China, Nigéria e Indonésia. Nestes países, as pessoas perdem 6 anos da sua vida, devido à péssima qualidade do ar que respiram”.
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