Vi esta mensagem a ser partilhada nas redes sociais e revejo-me bastante nela:
Contra as mensagens de supostos gurus espirituais, contra as mensagens religiosas de supostos “conhecedores do além” e contra as nossas próprias ilusões pessoais (fruto de desejos baseados em geocentrismo psicológico), a verdade é que o Universo é claro quando nos diz que somos insignificantes nesse mesmo universo: não somos especiais. Valemos tanto como uma formiga desconhecida presente no deserto do Sahara há 5 mil anos atrás ou uma mosca há um milhão de anos atrás.
Sim, criamos as nossas próprias fábulas de modo a nos enganarmos a nós próprios, para o nosso próprio conforto psicológico.
Mas a verdade é a mesma para todos: os humanos ou qualquer formiga (ou outra vida qualquer) tem os mesmos “direitos” e “obrigações”. Do topo da nossa arrogância, assumimos que somos superiores ao resto da vida na Terra e arranjamos “desculpas” para o justificar. No entanto, para a natureza, os membros do ecossistema global estão ao mesmo nível: cada um de nós vale tanto como uma trilobite que viveu (e morreu) há 500 milhões de anos.
A mensagem é a mesma para todos: somos só mais um ser temporário. Não somos especiais.
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