Num mundo repleto de tecnologia e em que a todo o momento desfrutamos das vitórias da ciência, é absolutamente paradoxal que continuemos a acreditar em tretas pseudocientíficas e superstições patetas.
O momento mais alto das supertições é no Fim-de-Ano.
Todos os anos, a 31 de Dezembro, inventamos 37 mil tretas que supostamente dão sorte para o novo ano.
E o incrível é que estes rituais não se restringem a uma determinada sociedade: diferentes grupos têm diferentes superstições.
Estes são alguns dos rituais que me lembro que se fazem na noite de fim-de-ano:
– tomar banho no mar, para “lavar o espírito” e entrar no ano como “novo”;
– entrar no mar e pular sobre 7 ondas;
– subirmos para cima de algo (ex: cadeira) e levantarmos o pé direito, para entrarmos no novo ano com o pé direito;
– usar roupa interior nova no fim de ano;
– usar cuecas de determinada côr;
– comer 12 uvas passas;
– comer 12 uvas;
– comer lentilhas;
– comer uma romã, guardando várias sementes no bolso;
– colocar dinheiro no bolso ou ter notas de dinheiro na mão;
– colocar uma folha de louro no bolso;
– queimar pedaços de papel com as coisas que não queremos no novo ano;
– soprar canela para dentro de casa;
– etc, etc, etc (se quiserem, podem adicionar mais)…
2 comentários
Por aqui, o pessoal se veste por completo de branco, alegando que é para ter paz durante o “ano novo” – fora muitas das mostradas aqui (“comer romã”, por exemplo).
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Em Portugal, come-se 12 uvas passas 😉