Jan 14

Postais de Natal em guerra

No Natal de 2023, andaram a ser partilhados alguns “postais” de Natal que nos faziam refletir sobre as várias realidades num só planeta.

Por exemplo, o artista Zakhar Dunin partilhou no Kyiv Post a imagem de um Pai Natal (Papai Noel) destroçado a olhar para um país em ruínas.
O Pai Natal deverá estar a perguntar-se: onde estão as crianças?

Esta próxima imagem é do artista Uğur Gallenkuş, e nela vê-se bem o contraste: enquanto grande parte do mundo celebra com alegria a quadra natalícia, outras partes do mundo estão sob as chamas do inferno…
Tal como diz o autor: parecem mundos paralelos, de guerra e paz.

Este artista publicou um livro com este contraste.

Tal como a anterior, também esta imagem pode ser atribuída à Ucrânia ou a Gaza, por exemplo.
E foi isso que muitos fizeram nas redes sociais: uns atribuíram à Ucrânia e outros a Gaza.

Carlos Oliveira

Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.

Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.

Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).

Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.

Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.

1 comentário

    • Jonathan 'Hamelin' Malavolta on 23/04/2024 at 19:48
    • #
    • Responder

    “Atribuíram a Gaza.”
    E porque não a Israel? Só para lembrar, milicianos terroristas de Gaza invadiram uma festa em Tel Aviv, Israel, dias antes de Israel ter invadido Gaza; nessa festa, dançavam pais e mães, enquanto suas babás cuidavam de seus bebês (na mesma festa); os milicianos de Gaza simplesmente abriram fogo nos pais, identificaram mães de babás separando-as, e depois mataram igualmente as babás, levando mães e bebês para fora do prédio; fizeram uma fogueira enorme e literalmente jogaram os bebês nesta, queimando-os vivos (até suas mortes) bem aos olhos de suas mães; depois de se certificar de suas mortes, mataram as mães também; nenhum israelense morto nessa festa era militar, e nenhum miliciano terrorista de Gaza era civil, muito pelo contrário, ostentavam nas ombreiras distintivos da elite militar de Gaza. Disso ninguém fala, né? Defende-se Gaza considerando-se Israel o culpado, quando o que Israel fez foi simplesmente uma retaliação ao que Gaza havia feito dias antes.

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.