Na noite de 5 de Janeiro de 2024, um avião de passageiros, Boeing 737 Max 9, da Alaska Airlines, transportava 177 pessoas com destino à Califórnia.
35 minutos depois da partida, perdeu parte da fuselagem, nomeadamente uma parte onde se encontrava uma janela (e que poderia ser uma porta de saída de emergência, mas nestes aviões não é).
A janela explodiu, levando a que o interior do avião perdesse pressurização. As máscaras de oxigénio tiveram que ser utilizadas pelos passageiros.
O vento que se fazia sentir dentro do avião arrancou uma camisa do corpo de uma criança. A camisa voou para fora do avião.
O avião teve que retornar ao aeroporto de Portland, no estado de Oregon, para uma aterragem de emergência.
Imediatamente a seguir a este incidente, a Alaska Airlines cancelou os 230 vôos marcados com este tipo de aviões, e anunciou a retirada temporária de 65 aviões Boeing 737 Max 9 da sua frota.
O objetivo foi realizar inspeções de segurança em todos e fazer a sua manutenção.
A fuselagem que saltou do avião foi encontrada dias depois no quintal de uma casa de um professor que vive nos subúrbios de Portland.
@strawberr.vy Girls’ trip turned into emergency landing trip… #alaska #alaskaair ♬ original sound – vy 🍓
Curiosamente, poucos dias depois, a 13 de Janeiro, foi detetada uma fissura no vidro da janela do cockpit de um outro avião Boeing 737, desta vez da empresa japonesa All Nippon Airways.
Felizmente, não aconteceu nada, tendo o avião retornado ao aeroporto de partida, em Sapporo.
Mais do que pensarmos que quando viajamos, podemos estar em perigo; o que quero realçar é que todos os dias existem milhares de vôos com aviões que transportam centenas de passageiros cada um. E muito raramente existem estes incidentes.
Consequentemente, temos que pensar que a ciência, funciona! E que a competência das pessoas que fazem estes aviões, é enorme.
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