A astrofísica portuguesa Elisabete Lima da Cunha, que é investigadora na Austrália (podem ler mais sobre ela, aqui e aqui), escreveu um artigo muito interessante sobre astrologia, aqui.
No artigo, ela refere vários aspetos interessantes.
Exemplos: o facto das pessoas confundirem astrónomos com astrólogos, o facto de numa sociedade tão científico-tecnológica as pessoas continuarem a caír em tretas/crenças parvas, etc.
Deixo o início do artigo, que foi publicado no Jornal Sete, no final do ano passado:
“Chega o final do ano, chegam as previsões astrológicas para o ano novo, um pouco por todo o lado, desde revistas a programas de televisão.
Como astrónoma profissional, nunca deixa de me pasmar o facto de vivermos numa sociedade tão tecnológica e cientificamente avançada e ainda darmos tanto tempo de antena à astrologia.
E confesso que fico irritada quando alguém confunde a minha profissão com a de alguém que faz horóscopos. Ou quando me perguntam de que signo sou.
Porquê?
Simplesmente porque a astrologia não tem ponta por onde se lhe pegue. É, no mínimo, pseudociência; e, no máximo, pura charlatanice.
Como cientista costumo ter mais dúvidas do que certezas. A ciência está em constante evolução e faz parte da sua vocação questionar-se sempre.
Mas de uma coisa estou certa: a posição aparente dos astros no céu não influencia minimamente as nossas personalidades. (…)”
1 comentário
Nunca influenciou.