Em Janeiro de 2024, os hospitais portugueses ficaram cheios de pessoas internadas com gripe A, porque as pessoas decidiram não se vacinar.
Crédito: Daily Mail
Entretanto, soube-se que no Reino Unido, os casos de pessoas com sarampo aumentaram bastante.
Existe a vacina contra o Sarampo desde a década de 1960. Tendo em conta a quantidade de pessoas que morriam de sarampo antes da existência da vacina, estima-se que no Reino Unido a vacina contra o sarampo tenha evitado a morte de 4500 pessoas e a hospitalização de centenas de milhares de pessoas.
Infelizmente, em vez de olharem racionalmente para os números, as pessoas deixam-se levar por tretas conspiratórias. Assim, o decréscimo de pessoas a tomar a vacina no Reino Unido, levou a um maior número de casos.
A nível mundial, estima-se que a vacina tenha evitado 57 milhões de mortes só neste milénio.
Curiosamente, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, em todo o mundo, existiram 2 vezes mais casos de pessoas com sarampo em 2023 do que em 2022. E os números de 2024 até agora mostram que este ano, existirão ainda mais casos de pessoas com sarampo.
Crédito: CNN newsroom
Este ano, metade dos casos estão concentrados em poucos países: Azerbeijão, Iemen, Quirguistão, Etiópia e Índia.
Sem surpresa, são países onde a taxa de vacinação é baixa.
Crédito: Context
2 comentários
Aqui no Brasil, nós tínhamos o orgulho (durante a década de 1990) de termos erradicado quase que completamente o sarampo, já que cerca de 20 anos antes tínhamos pouquíssimos casos de infectados graves, e nos anos 90 não tivemos praticamente nenhum caso considerado grave, e tudo graças a vacinação. Foi Jair Messias Bolsonaro enquanto Presidente da República ter acendido aquelas rusgas contra a vacina de combate a COVID-19 e pronto, de uma hora para outra tivemos pais e mães brigando, na Justiça inclusive, contra escolas para não vacinarem seus filhos. Eu era adolescente durante a primeira metade dos anos 90 e NÃO VI – posso garantí-lo – um único estudante brasileiro ser impedido de entrar na escola por não ter sido vacinado, fosse da idade que fosse; agora, nossos veículos de imprensa pipocam de reportagens mostrando instituições de ensino tanto básico (Fundamental I, Fundamental II, Médio) quanto técnico e superior a impedir alunos de assistir aulas por terem se recusado a se vacinar, seja contra COVID, seja contra gripe, ou até mesmo contra sarampo (entre inúmeras outras enfermidades infecto-contagiosas). Atualmente, fala-se já em falta de leitos devido a tais enfermidades, tanto que nossos hospitais e centros de saúde estão entupidos de pacientes com doenças que praticamente não hospitalizavam nenhum enfermo grave há pelo menos 30 anos.
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Quando se tem a ferramenta para evitar as doenças, mas escolhe-se uma ideologia que mata…