Satélite europeu entra na Terra

Crédito: ESA

O satélite europeu ERS-2 foi lançado em 1995.

Durante 16 anos, o seu objetivo foi a observação da Terra, com especial atenção aos efeitos das alterações climáticas: recessão das calotes polares, aquecimento dos oceanos, análise de desastres naturais como inundações e terramotos, etc.

Crédito: ESA

Em 2011, a Agência Espacial Europeia (ESA) deu por finalizado o período de vida do satélite.
Assim, desde essa altura, ele tem sido considerado lixo espacial.

No entanto, neste caso, a ESA decidiu “limpar” esse lixo: utilizando o combustível restante, fez com que o satélite fosse gradualmente caindo em direção à Terra.

13 anos depois, tal como planeado, o satélite de 2.516 quilogramas reentrou na atmosfera terrestre.

Este satélite desintegrou-se na atmosfera terrestre, no passado dia 21 de Fevereiro de 2024.

Os últimos dados foram registados cerca de 80 quilómetros acima da superfície terrestre. Depois disso, desintegrou-se.

Não foi possível calcular antecipadamente exatamente o local e hora da queda do satélite, porque, por exemplo, a atividade solar é imprevisível. Essa atividade pode provocar tempestades geomagnéticas que alteram a densidade da atmosfera terrestre. A densidade atmosférica influencia a velocidade com que o satélite atravessa a atmosfera.

Após ele reentrar na atmosfera terrestre, percebeu-se que ele se desintegrou sobre o Oceano Pacífico, a meio caminho entre o Alasca e o Hawaii.
Mesmo que alguns fragmentos do satélite tenham chegado ao oceano, não existiram quaisquer danos sobre a população humana.

Na altura, as redes sociais viralizaram, não pela queda do satélite, mas sim pela forma como alguma comunicação social norte-americana reportou o caso: não querem utilizar o sistema métrico, por isso usam unidades criativas para darem informação sobre o peso do satélite.

Por exemplo, em vez de utilizarem quilogramas, usaram o peso de rinocerontes.

Fontes: ESA, ESA, ESA, ESA, ESA, CNN, CBS, wikipedia.

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