Baterias da ISS colidiram com a Terra

Crédito: NASA

A Estação Espacial Internacional (ISS) tem, obviamente, um sistema elétrico.

A principal fonte de alimentação são os painéis solares, com células fotovoltaicas, que convertem a luz solar em eletricidade.
Cada órbita da ISS ao redor da Terra dura cerca de 90 minutos.
Durante 35 minutos dessa órbita, a estação não recebe luz solar (está no “lado escuro” da Terra).
Assim, durante esse tempo, tem que depender de baterias.

Crédito: Mike Hopkins / NASA

Inicialmente, a ISS tinha baterias de níquel-hidrogénio, que duravam cerca de 6 anos e meio.
A partir de 2017 (até 1 de Fevereiro de 2021), foram sendo substituídas por baterias de ião-lítio, que são mais pequenas, têm mais capacidade de carga, e duram mais tempo: cerca de 10 anos.

A 20 de Maio de 2020, a missão Japonesa Kounotori 9, levou um conjunto de 6 baterias de ião-lítio para a estação espacial, de modo a substituir as baterias antigas.

Após a substituição das baterias, a 11 de Março de 2021, um conjunto de 9 baterias de níquel-hidrogénio usadas (chamadas de Exposed Pallet 9 – EP9) foi largado pela Estação Espacial. No total, o seu peso era de 2,6 toneladas.
Durante 3 anos foram orbitando o planeta, gradualmente decrescendo a sua altitude.

Elas atingiram a Terra em Março deste ano, sendo incineradas durante a reentrada.

Ao atravessar a atmosfera terrestre, este conjunto de baterias produziu uma interessante “estrela cadente”:

1 comentário

  1. Um fragmento deste objeto colidiu com uma casa na Florida:
    https://www.astropt.org/2024/04/16/pedaco-de-iss-cai-numa-casa/

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