A 25 de Abril de 1974, em Portugal, deu-se a chamada Revolução dos Cravos, que terminou com a ditadura do Estado Novo, e implantou a democracia.
Este ano, a 25 de Abril de 2024, comemorou-se os 50 anos da Democracia em Portugal, e o viver-se em Liberdade.
Olhando para o PIB per capita dos países – a média da riqueza do país distribuída por cada habitante – é facilmente percetível que as pessoas vivem melhor em países democráticos do que em países com outros sistemas de governação.
Portugal não é exceção: os portugueses vivem muito melhor agora, em democracia, do que quando o país estava sob uma ditadura.
Podem ver esta série de vídeos, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que mostram como era Portugal aquando da Revolução, e como evoluiu até agora.
Podem também ver os últimos 5 minutos desta análise comparativa feita por Marques Mendes, na SIC.
Por exemplo, agora existe um Serviço Nacional de Saúde, a taxa de mortalidade infantil é incrivelmente inferior, a taxa de analfabetismo é muito inferior, muitas mais pessoas têm ensino superior, cada vez mais pessoas têm casa própria, as casas têm água canalizada, duche e saneamento (incluindo WC), a esperança de vida aumentou 16 anos, existem muitas mais auto-estradas que permitem que as pessoas viagem muito mais pelo país, etc.
Obviamente, alguns destes dados dependem da evolução natural da civilização.
Mesmo sem o 25 de Abril de 1974, o país ter-se-ia desenvolvido.
Eventualmente, por exemplo, cada vez mais casas teriam água canalizada e saneamento.
No entanto, sem termos democracia e sem pertencermos à União Europeia (e, nesse caso, não termos recebido os biliões em fundos europeus), certamente que Portugal não seria hoje um país desenvolvido.
Provavelmente, as maiores mudanças foram a nível social.
Ao contrário de países como Irão, China, Rússia, etc, Portugal é agora um país livre.
Não só podemos votar em quem queremos (democracia), como podemos criticar abertamente e publicamente o governo (liberdade de expressão), a comunicação social é livre de analisar os eventos, temos acesso à informação de diferentes formas, as mulheres podem usar calças e mini-saias, grande parte das mulheres trabalham fora de casa (em 1974, somente 25% o fazia, sendo a grande maioria donas de casa), as pessoas podem se beijar em público, podemos ler os livros que quisermos, podemos jogar às cartas onde quisermos, as mulheres podem mostrar o umbigo na praia, as enfermeiras, telefonistas e hospedeiras da TAP podem se casar, as professoras não têm que pedir permissão aos maridos, as mulheres já podem ser juízas, já podemos beber Coca-Cola, etc.
Vejam o segmento na RTP, aqui.
Vejam o segmento da TVI, aqui.
Vejam a reportagem especial da SIC notícias, aqui.
Vejam a grande reportagem da SIC notícias, aqui.
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Podem ver outros segmentos na SIC notícias, sobre o mesmo assunto, aqui.
3 comentários
“Hospedeiras da TAP”? Mas a TAP não é uma companhia aérea? Nunca vi o termo “hospedeiro” ser usado no âmbito da aviação. O que vem a ser, especificamente? Ou você está a falar de outra TAP que talvez eu desconheça?
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TAP é a companhia aérea portuguesa. É do estado.
Mas se fosse privada, seria como a American Airlines ou a LATAM.
Hospedeira de bordo é o termo em Portugal.
https://www.uniform-shoes.com/pt/o-trabalho-de-hospedeira-de-bordo_312.html?idb=18
No Brasil, penso que se diz aeromoça 🙂
Ok, entendi agora. E no Brasil o termo “aeromoça” já caiu em desuso, hoje utilizamos “comissária de bordo”.