Esta “chuva de estrelas” acontece entre os dias 16 e 25 de Abril. Ou seja, durante estas noites, já se vê um aumento de estrelas cadentes.
No entanto, o pico das Líridas é na noite de 21 para 22 de Abril.
As Líridas são uma razoável chuva de estrelas, que podem produzir cerca de 15 meteoros por hora, em locais com céus escuros.
Os meteoros (estrelas cadentes) parecem irradiar da constelação Lira. Daí o nome: Liridas.
A fonte desta chuva de meteoros é o cometa C/1861 G1 Thatcher.
Como em qualquer “chuva de meteoros”, não precisam de telescópios para observarem as estrelas cadentes.
Basta estarem num local escuro, longe da poluição luminosa.
Tal como outras “chuvas de estrelas”, também as Líridas são por vezes imprevisíveis: podem ter muitos mais meteoros do que se pensava.
Notem, no entanto, que não devem acreditar em títulos de jornais a anunciar previsões de grandes quantidades de estrelas cadentes a cair: é praticamente impossível fazer essas previsões: não se consegue, ainda, saber onde a Terra vai passar pelo enxame de poeiras deixadas pelo cometa em causa. Ou seja, não se consegue saber se a Terra irá passar pela parte mais densa, com mais poeiras a entrar na atmosfera terrestre, ou não. Daí que as previsões demasiado otimistas nunca (ou raramente) se concretizam.
Também não acreditem nas imagens de dezenas de estrelas cadentes a cair ao mesmo tempo. Essas imagens influenciam erradamente as pessoas, enganando-as com expetativas irrealistas.
Essas imagens são tratadas em computador: elas combinam várias imagens simultaneamente.
Na verdade, não se vêem muitas estrelas cadentes ao mesmo tempo.
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