Entre 8 e 11 de Maio, o Sol produziu várias erupções solares de grande magnitude, a partir do grupo de manchas solares conhecida como Região Ativa AR 3664.
Pelo menos 5 dessas erupções, produziram ejeções de massa coronal (CMEs, na sigla em inglês) na direção do planeta Terra.
The historic geomagnetic storm continues… pic.twitter.com/LoMh0OomLu
— NOAA Space Weather Prediction Center (@NWSSWPC) May 11, 2024
Extreme (G5) geomagnetic conditions have been observed! pic.twitter.com/qLsC8GbWus
— NOAA Space Weather Prediction Center (@NWSSWPC) May 10, 2024
Assim, pela primeira vez em 19 anos, o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (e também o da Austrália) emitiu um alerta de tempestade geomagnética severa (inicialmente classificada como G4 e depois como G5).
A SOLAR TSUNAMI: We are expecting wave after wave of coronal mass ejections to striking the Earth on 11th and 12th May. Solar wind speeds of about 800 km/s are possible. Strong and extended geomagnetic storms likely with aurora visible at lower-than-normal latitudes. Stay tuned. pic.twitter.com/QsirIk0SNY
— Keith Strong (@drkstrong) May 10, 2024
As partículas carregadas do plasma solar (dessas CMEs) que atingem a Terra, provocam tempestades geomagnéticas que podem afetar os astronautas na Estação Espacial Internacional (eles ainda se conseguem proteger da intensa radiação, com o campo magnético terrestre, mas têm que estar dentro da estrutura da ISS e não andar a fazer caminhadas espaciais), podem interferir nos sistemas elétricos da Estação Espacial Internacional e dos satélites ao redor da Terra, podem afetar as comunicações-rádio terrestres (incluindo aviões, GPS e telemóveis/celulares que dependam de satélites) e a rede elétrica na superfície da Terra, e, obviamente, podem produzir belíssimas auroras nos nossos céus.
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