Auroras de Maio

Devido à atividade solar, e à tempestade geomagnética que se seguiu, além das perturbações elétricas e nas comunicações, existiu sobretudo um belíssimo espetáculo de auroras nos céus terrestres, em latitudes mais baixas do que o habitual, incluindo em Portugal e nos EUA.

Sendo que em Portugal é bastante raro aparecerem auroras boreais no céus, obviamente, este fenómeno despertou enorme interesse.
Existem registos de 1872, de 1938, de 1957, e de Novembro de 2023 (na Figueira da Foz), o que mostra a raridade da visualização do fenómeno em latitudes como as portuguesas.

Estes são alguns exemplos (o crédito é dos autores de cada foto, identificados pela conta na rede social ou na descrição dessa conta):

Como diz o Royal Observatory, em Greenwich, as tempestades solares expelem partículas eletricamente carregadas. Quando elas colidem com a Terra, normalmente são refletidas para o espaço. Mas algumas delas são capturadas pelo campo magnético terrestre, sendo canalizadas para as regiões polares. Nos pólos (norte e sul), elas interagem com as moléculas e átomos existentes na atmosfera terrestre, aquecendo-os (o que os faz brilhar).

As “cortinas” de luz são causadas pelas invisíveis “linhas de força” do campo magnético terrestre.

Quanto às diferentes cores, devem-se aos diferentes átomos e moléculas com que as partículas solares interagem na atmosfera terrestre.
E devem-se igualmente à altitude em que essa interação se dá.

Gases diferentes produzem cores distintas a diferentes altitudes.

A atmosfera terrestre tem sobretudo nitrogénio/azoto e oxigénio.

Quando as partículas solares interagem com oxigénio, vemos as cores verde e vermelha.
Quando as partículas solares interagem com nitrogénio/azoto, vemos a cor azul, rosa ou roxo.

Crédito: NASA / Aurorasaurus

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