Dinossauro Loki

Crédito: Andrey Atuchin / Museum of Evolution in Maribo

Lokiceratops rangiformis é um dinossauro descoberto recentemente.
Ele foi denominado em honra de Loki, o deus traiçoeiro da mitologia nórdica.

O Lokiceratops também foi traiçoeiro, estando “escondido” dos olhos humanos até há poucos anos atrás.

Crédito: Museum of Evolution in Maribo

Em 2019, uma equipa de paleontólogos encontrou alguns fragmentos de fósseis na fronteira dos EUA com o Canadá.
Após juntarem as “peças”, e sobretudo após reconstruirem o crânio, perceberam que estavam, provavelmente, na presença de um novo tipo de dinossauro.

Este dinossauro tinha cerca de 7 metros de comprimento e pesava cerca de 5 toneladas.
A sua “cara” era curiosa, ostentando um género de bico para se alimentar da vegetação rasteira.

Crédito: Sergey Krasovskiy / Museum of Evolution in Maribo

O mais incrível é o par de chifres curvos que saem da sua cabeça: estes enormes chifres de folhos levaram os cientistas a pensar nos Vikings, e daí o nome do dinossauro ser nórdico.

Os chifres não eram só uma questão de adorno na cabeça: eles serviam para atrair parceiras e para intimidar rivais.
Provavelmente, quanto mais colorido fosse este ornamento, mais interessante ele pareceria ao sexo oposto.

Crédito: Fabrizio Lavezzi / Museum of Evolution in Maribo

Na mesma camada de rocha foram encontradas 4 outras espécies de dinossauros.
Isso sugere que há 78 milhões de anos, nesta zona, viviam várias espécies de dinossauros: co-existiam, competiam entre si pelos recursos, e quiçá também colaboravam momentaneamente.

Atualmente, esta zona faz parte do estado do Montana.
Na altura, há 78 milhões de anos, fazia parte da Larimidia, uma “ilha” bem grande que continha uma grande concentração de dinossauros.

Fontes: artigo científico, Science Daily, Science Alert, Science News, Phys.org, The University of Utah, Skynews, CNN, The New York Times, CNN Brasil, revista Galileu, Super-Interessante, Museum of Evolution in Maribo.

2 comentários

    • Jonathan 'Hamelin' Malavolta on 13/07/2024 at 19:06
    • Responder

    Resta saber o que esse grupo de arqueólogos procurava. Dinossauros eu sei que não é, arqueólogos estudam a cultura humana, notadamente culturas antigas, então imagino que essa tenha sido uma descoberta acidental; quem estuda os fósseis mesmo é o paleontólogo.

    Até onde eu sei, a Paleontologia se divide em duas áreas distintas, Paleobotânica, que estuda os fósseis de origem vegetal, e Paleozoologia, que se ocupa dos fósseis de origem animal.

    1. Tem toda a razão.

      Eu fui levado pelo que diziam nas notícias dos jornais. Mas foi um erro.
      Obviamente, os autores do artigo científico são paleontólogos.

      Já corrigi 😉

      Obrigado!

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