Estamos rodeados de bactérias e vírus mortais.
É normal.
Evoluímos no mesmo planeta que todos eles.
Uns são benéficos para nós (sem eles, não existiríamos) e outros são mortais.
Não é nada contra nós.
É simplesmente o misto entre cooperação e competição que toda a vida na Terra disputa.
O vírus Nipah (Nipah henipavirus) é transmitido por morcegos no Sudeste Asiático.
A infecção pelo vírus Nipah pode provocar síndromes respiratórias agudas, encefalites mortais, etc.
Foi detectado pela primeira vez em 1998, durante um surto na Península da Malásia, causando 105 mortes.
O vírus é transmitido para os seres humanos através da ingestão de alimentos contaminados ou pelo contacto com fluídos corporais de morcegos, porcos ou de pessoas infectadas.
O índice de letalidade é bastante alto: mais de metade das pessoas infetadas, morrem.
Ainda não existe qualquer vacina que evite a morte ou a infeção por este vírus.
(como tenho dito várias vezes, as pessoas só negam a eficácia das vacinas, precisamente por elas terem elevada eficácia, e assim as pessoas nem se dão conta da vantagem. Só quando não existe vacina, e morrem inúmeras pessoas, só aí é que as pessoas notam que a falta de vacinas leva à morte)
Zonas de elevada concentração populacional, com más condições de higiene, e contato regular com animais que transportam diversas doenças (como os morcegos), são os locais propícios para a propagação destes vírus.
Assim, recorrentemente vemos mortes relacionadas a este vírus na Índia, no Bangladesh, na Malásia, na Tailândia, no Cambodja, etc.
Foi o que aconteceu este mês na Índia: um rapaz de 14 anos morreu após ser infetado com este vírus, e 60 outras pessoas estão isoladas sob observação para se saber se foram infetadas ou não pelo vírus.
Em Janeiro deste ano, um homem morreu no Bangladesh, após ter ingerido um sumo/suco de tâmaras que estavam infetadas.
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