O foguetão Ariane 6, desenvolvido pela Agência Espacial Europeia (ESA), foi lançado para o espaço pela primeira vez no dia 9 de Julho de 2024.
Lançado a partir da Guiana Francesa, o foguetão levou 9 pequenos satélites (cubesats) e pequenas experiências.
O lançamento foi um sucesso e os cubesats foram colocados em órbita cerca de 600 quilómetros acima da superfície terrestre.
No entanto, após esse sucesso, os motores auxiliares de propulsão do estágio superior falharam, não se conseguindo fazer a planeada reentrada no alvo atmosférico pretendido.
Esta melhoria do Ariane por parte da ESA é visto na União Europeia, como uma forma da Europa recuperar alguma autonomia no envio de tecnologia para o espaço – não estando dependente de outros, como a Rússia e EUA.
Apesar desta razão válida da autonomia, a verdade que o Ariane 6 não terá grandes hipóteses contra os seus competidores, e por isso tem sofrido várias críticas.
Apesar de ser mais barato que o seu antecessor, os lançamentos do Ariane 6 ainda assim são mais caros que os lançamentos da SpaceX. Além disso, a SpaceX tem agora muito mais experiência no lançamento de missões (mais lançamentos). E, por fim, o argumento porventura mais importante: a SpaceX tem veículos reutilizáveis, enquanto os Ariane são descartáveis (de utilização única).
Fontes: ESA, ArsTechnica.
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