Hubble olha para Terzan 7
Crédito: NASA, ESA, A. Sarajedini; Gilles Chapdelaine
O enxame globular Terzan 7 tem o nome do seu descobridor: o astrónomo Franco-Arménio Agop Terzan.
As estrelas que o compõem nasceram mais ou menos ao mesmo tempo: há cerca de “somente” 8 mil milhões (bilhões, no Brasil) de anos de idade – em termos de enxames globulares, é um jovem.
Esta densa “bola” de estrelas encontra-se a cerca de 75.000 anos-luz de distância da Terra, do outro lado da Via Láctea.
Apesar dos enxames globulares serem relativamente comuns, este tem uma característica especial: nasceu na galáxia-anã de Sagitário. Esta galáxia-anã foi descoberta em 1994 e encontra-se a colidir com a nossa Via Láctea. Na verdade, a nossa Galáxia está a “engoli-la”. Ou seja, o conteúdo da galáxia-anã está a ser absorvido pela Via Láctea. Sendo assim, Terzan 7 faz agora parte da Via Láctea.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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