Pela primeira vez foi observada uma galáxia a rodar sobre si própria

A velocidade aparente de rotação das estrelas na Grande Nuvem de Magalhães é representada pelas setas vermelhas. Crédito: NASA/ESA

As setas vermelhas representam a velocidade aparente de rotação das estrelas na Grande Nuvem de Magalhães. Cada seta mostra o movimento que se prevê para cada estrela nos próximos 7 milhões de anos.
Crédito: NASA, ESA, A. Feild, Z. Levay, Y. Beletsky e R. van der Marel.

Durante 7 anos, o Telescópio Espacial Hubble observou a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea, que se situa a cerca de 170 mil anos-luz de distância da Terra.
Os astrónomos, ao medirem a velocidade de estrelas individuais em torno do centro galáctico (da Grande Nuvem de Magalhães) conseguiram pela primeira vez medir de forma precisa a velocidade de rotação de uma galáxia que se encontra “de frente” vista da nossa perspetiva.

Esta galáxia completa uma rotação sobre si própria em cerca de 250 milhões de anos terrestres.
(praticamente o mesmo que o Sol demora a orbitar a Via Láctea)

A Grande Nuvem de Magalhães é como “um grande relógio no céu, cujos ponteiros demoram 250 milhões de anos a dar uma volta completa”, disse Roeland van der Marel, um dos investigadores principais do estudo.

Nitya Kallivayalil, outra investigadora principal do estudo, referiu: “A determinação da velocidade de rotação de uma galáxia fornece pistas sobre a sua formação e pode ser utilizada para calcular a sua massa.”

Leiam mais informações no jornal Público, aqui, e no website do Hubble, aqui.

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