A empresa privada SpaceX apresentou, com toda a pompa e circunstância, a nova cápsula Dragon V2 que irá transportar os astronautas da NASA para a Estação Espacial Internacional.
O objetivo é que dentro de 3 anos, os EUA não estejam dependentes da Rússia neste aspecto crucial da exploração espacial.
Com capacidade para o transporte de 7 astronautas, a cápsula será reutilizada, aterrando na Terra (após as missões espaciais) utilizando retrofoguetes e não pára-quedas.
Leiam mais informações, no jornal Público, aqui.
8 comentários
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A América em vez de gastar dinheiro em fantasias, bem podia ter um sistema fiável de colocar astronautas em órbita, como já teve nos tempos do Gemini e da Apollo (e dos Mercury, já agora).
Parece que não aprendeu com a saga dos space-shuttles.
Não consigo perceber a vantagem dos retrofoguetes em vez de pára quedas… suponho que o peso adicional do combustível necessário torna a nave menos eficiente quando comparada com outra igual, mas com um “simples” pára-quedas. Claro que isto foi estudado exaustivamente e alguma vantagem terá, se não, não seria usado, mas não consigo entender. De resto, a cápsula até está jeitosinha 🙂
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Maior precisão no pouso.
E torna-se mais rápida a reutilização, após o pouso.
Penso também que será mais barato, segundo diz Elon Musk…
Penso que é isto… 😉
A reutilização rápida e eficaz tem sido o principal objectivo de todo o design da SpaceX. Os retrofoguetes SuperDraco permitem uma aterragem precisa e, acima de tudo, suave. A suavidade da aterragem é o ponto mais importante, neste caso.
As alternativas que envolvem a utilização de pára-quedas são incompatíveis com a estratégia de reutilização rápida da SpaceX: temos o exemplo do Soyuz, que mesmo com pára-quedas e retrofoguetes utilizados nos últimos metros tem uma aterragem bastante violenta, o que implicaria elevados custos e tempo de manutenção. A outra alternativa seria a amaragem, que levanta não só custos acrescidos de recuperação, mas também elevados custos de manutenção (a água salgada não é muito delicada para com os materiais de cápsulas espaciais, o mais certo seria a integridade dos mesmos ser comprometida).
Sendo assim, este tipo de aterragem irá permitir cortar custos de manutenção (verdadeira reutilização, ao contrário das Shuttles), e de recuperação.
Obrigado pelas explicações, visto assim do ponto de vista da reutilização e rapidez de prontidão para novas missões (um leigo) já percebe melhor a vantagem 🙂
Obrigado.
Esqueci-me de referir que os retrofoguetes SuperDraco eliminam também a necessidade de uma torre de escape como a do Soyuz. Este sistema vai ser testado na rampa de lançamento e durante o voo ainda este ano, se tudo correr bem 🙂
Está fixe parece um logótipo do FCPorto 🙂
Só o a foto do interior é que me faz lembrar um divertimento de feira, espero que funcione melhor 🙂
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Não gostei da 1ª parte do comentário 😛
Aliás, abomino esse tipo de comentários 😛
ehehehehehehe 😉