Timeline (Linha do Tempo / Resgate no Tempo), é um filme de ficção científica de 2003, baseado num livro do famoso Michael Crichton.
Pessoalmente, por defeito, gosto bastante das histórias com viagens no tempo… apesar de cientificamente incorretas.
No entanto, este filme é mau.
Uma equipa de arqueólogos liderada pelos professores Edward Johnston e André Marek procuram as ruínas da vila de Castlegard, perto do Castelo La Roque, do século XIV, em França. Chris, filho de Edward, junta-se ao grupo, porque gosta da arqueóloga Kate.
A empresa que financia esta investigação é a International Technology Corporation (ITC), gerida por Robert Gentilli.
Enquanto Edward tem reuniões na empresa com vista a um maior financiamento, a equipa no terreno descobre uma câmara oculta. Após as escavações, conseguem entrar nessa câmara que esteve fechada durante cerca de 600 anos e, surpreendentemente, encontram lentes bifocais (impossível existir naquela época) e uma carta datada de 2 de Abril de 1357 assinada pelo… professor Edward Johnston.
A equipa vai à sede da empresa tentar saber onde está o professor, e percebem que a empresa tem uma máquina de teleportação que envia objetos e pessoas para o passado, mas não os consegue trazer de volta saudavelmente.
De modo a tentarem salvar/resgatar o professor, a equipa de arqueólogos é enviada para o passado.
Eles chegam a Castlegard durante a Guerra dos 100 anos. Estão na França medieval, em pleno século XIV (1357). E no dia seguinte, é o assalto ao Castelo. Esta batalha iria destruir o Castelo e matar a princesa Claire.
Mas a equipa… salva Claire. Assim, mudam a história.
E Marek apaixona-se por Claire.
Entretanto, um dos arqueólogos é morto.
Enquanto isso, a equipa descobre que outras pessoas do século XXI foram enviadas para o mesmo tempo e para o mesmo local. Uma das pessoas continua nesse tempo, e sabe que a equipa não é daquele tempo.
A batalha com o assalto ao Castelo concretiza-se.
No final, a equipa juntamente com o professor Edward volta para o presente. O professor Marek fica no passado, junto de Claire.
Não existe qualquer explicação científica da máquina (de teleportação).
Não entendo como “descobriram por acaso” um “buraco de minhoca” e como ele está preso a uma linha temporal específica, para um local específico.
Não percebo porque não fizeram testes com 30 segundos para o passado.
Não entendo porque os marcadores têm um prazo temporal, e porque só funcionam se existir um enorme espaço livre ao redor.
Não percebo porque o professor é enviado no início, já que se sabia que só conseguia voltar com “distorções” na sua constituição física.
Não entendo porque os dois professores dizem que têm que ajudar os ingleses com o fogo grego.
Não percebo porque no final o dono da ITC entrou na máquina.
Não entendo porque quando eles chegam ao presente não estão num “presente diferente”. Afinal, a Claire foi salva e várias pessoas foram mortas pela equipa.
Por outro lado, como é que no início, durante as escavações, eles encontram o túmulo de Marek e de Claire se os livros de história diziam que ela tinha sido morta na batalha? Não faz qualquer sentido, é um paradoxo.
No final, não é explicado o que aconteceu à máquina de teleportação. Vai continuar a servir para enviar pessoas e modificar o nosso passado?
Enfim… não entendi uma data de coisas, porque o filme não as explica.
7 comentários
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Isso mesmo Anderson, este outro eu vi também mas .. só tem de bom um bonito apelo emocional, mais pro fim..
Hoje mesmo vi um filme que tem algo relacionado com o tema, mas também é bem diferente surpreendente e emocionante, portanto recomendo..
Falei pro meu filho ver, mas não contei, pq descobrir os detalhes do filme da um valor bem maior ao filme..
Mas pra vcs vou contar.. por cima..
Um piloto de avião teve seu avião derrubado no Iraque, recolheram a maior parte do corpo que restou, mantiveram em animação suspensa e o conectaram a um sistema de informática.
Foi utilizado numa experiência que .. tenho que contar uma parte depois voltar..
Um terrorista detonou um trem em Chicago e teria detonado outros (ou iria detonar[aí me confundi..]) e teriam recolhido os corpos dos falecidos no atentado.
E teriam conseguido extrair uma memória de 8 minutos antes deles morrerem, botaram todas no computador, e aí que entrou nosso piloto falecido..
Ele passou a ser como que um detetive naquele momento.. naqueles 8 minutos, e ele teve que fazer isto diversas vezes..
Como ele não tava lá, ele tava é na verdade “no lugar” de outro, um professor..
Emfim ele encontra o culpado.. e “na vida real” acabam prendendo ele..
Ele esta convencido que aquele programa de computador que ele vivencia é real, e o cientista afirma que não..
Mas ele acaba convencendo a operadora do sistema que coloca seu emprego em risco para lhe ajudar a ativar a maquina mais uma vez..
Ao fim,. ele acaba mandando uma mensagem para ela .. antes da mente dele ter sido ligada ao sistema.. ou seja provando que ocorreu mesmo um desmembramento outra linha de realidade..
Durante a história do filme,não se conta na sequencia que falei.. então apesar de “saberem” a moral do filme vejam, e como disse é emocionante (Carlos deveria fazer um post inteiro sobre ele..)
Ah.. esqueci de dizer o nome do filme que é UMA QUESTÃO DE TEMPO
vi por acaso.. pelo título pensei que era bem diferente..
Demonstra pouca tecnologia em termos de efeitos especiais, quase nada mesmo .. demonstrando que com poucos recursos pode se fazer ótimos filmes..
Author
Xevious, tem a certeza que é esse o nome do filme? 😉
Eu procurei no Google e encontrei… este:
http://pt.wikipedia.org/wiki/About_Time_%28filme%29
Mas é uma comédia romantica… e não tem nada a ver com o que o Xevious explicou 🙁
abraços
O filme certo é esse aqui!!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Source_Code
Author
ahhh ok. Obrigado 😉
Nunca o vi 🙁
Os filmes com viagens no tempo são como um teorema de Godel. Se você percebeu, então não percebeu nada.
Godel tinha cá uma pankada.
Como resolveria o “Paradoxo do Mentiroso” a seguinte sentença: “A Democracia não existe.”
Mais ainda. Vindo do conceituado canal História uma nova perspetiva sobre a prova ontológica da existência de Deus, que Godel tinha apresentado e que com a ajuda de um Mac portátil é validada por mais dois cientistas europeus. O Vaticano marca um golo na baliza adversária :
http://noticias.seuhistory.com/cientistas-comprovam-existencia-de-deus-com-matematica-e-um-simples-notebook
Só posso dizer com todo o respeito: Jesus F. Christ!