Caranguejo Cósmico
Crédito: NASA, Chandra X-ray Observatory, SAO, DSS
No centro da Nebulosa do Caranguejo encontra-se o Pulsar do Caranguejo: uma estrela de neutrões do tamanho de uma cidade, mais maciça que o Sol, com um forte campo magnético e que gira em torno do seu próprio eixo 30 vezes por segundo.
A estrela maciça explodiu como supernova (na verdade, o seu núcleo implodiu).
O núcleo colapsado tornou-se o pulsar.
A belíssima nebulosa é o remanescente da supernova, o remanescente da expansão das camadas exteriores da estrela.
A nebulosa foi observada pela primeira vez em 1731, mas a supernova que lhe deu origem foi testemunhada por astrónomos chineses e árabes em 1054. Claro que a supernova propriamente dita deu-se 6.500 anos antes, já que a luz demorou esse tempo a chegar cá.
Neste momento, a nebulosa tem 11 anos-luz de diâmetro, expandindo-se a uma taxa de aproximadamente 1.500 quilómetros por segundo.
Related
Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
Últimos comentários