Este não é um protocolo detalhado de como se comunicar com seres de outros planetas, muito menos um guia ilustrado passo a passo de como fazê-lo. Antes disso, é uma proposta de estudo e uma defesa de uma das mais recentes áreas da biologia, a etologia cognitiva.
O número de exoplanetas, descobertos nas últimas décadas, já está na casa dos milhares. O telescópio espacial Kepler, que infelizmente apresentou algumas avarias que poderão determinar o fim prematuro da missão, descobriu, sozinho, mais de 130 exoplanetas e 3000 assinaturas de potenciais exoplanetas, e isso examinando apenas uma porção minúscula da galáxia. Extrapolando seus dados, os astrônomos estimam que haja 17 bilhões de planetas do tamanho da Terra, apenas na Via Láctea. Contando com as exoluas, que também são candidatas a abrigar seres vivos (vide o caso de Europa, no nosso próprio sistema estelar), o número de corpos celestes em que a vida pode ter surgido deve ser gigantescamente maior. Com essa enormidade de planetas telúricos e exoluas (mais uma vez, considerando apenas a Via Láctea), muitos deles orbitando naquilo que denominamos de zona habitável, quase não resta mais dúvidas de que há vida em outros sistemas estelares. Descobri-la será, provavelmente, apenas questão de tempo.
Mas o que um biólogo entende por vida não é aquilo que o público comum entende por vida. Para começar, vida é algo que vulgarmente associamos a animais, mas não a plantas, fungos ou bactérias. A própria etimologia nos mostra isso: ζωή (zóé), “vida” em grego, originou ζῴον (zóion), animal. Como teórico da evolução, posso imaginar milhares de diferentes ecossistemas em diferentes exoplanetas, e em nenhum deles organismos correndo ou se movendo como os animais da Terra. Apesar disso, quando o público comum pensa em vida em outros planetas, ele não só normalmente pensa em “animais em outros planetas” como, quase que invariavelmente, em “animais inteligentes em outros planetas”. Desnecessário dizer que “animais”, “fungos”, “plantas” etc são grupos taxonômicos existentes apenas nesse planeta, o Planeta Terra. Caso haja vida em outro planeta, ela terá sua própria história filogenética, sua própria árvore evolutiva e seus próprios grupos taxonômicos (supondo que a hereditariedade e a evolução aconteçam como acontece na Terra, o que não é uma obrigação), que deverão ter nomes particulares e específicos.
Portanto, falar sobre vida em outros planetas em uma faculdade, numa mesa de bar ou num programa de televisão nos leva quase sempre a falar sobre vida inteligente em outros planetas. Apesar de esse não ser meu interesse quando procuro ler sobre exobiologia, devo confessar que, como qualquer pessoa normal, já pensei um pouco acerca desse assunto, e não considero algo impossível. Mas é óbvio que estamos falando de algo que não fazemos a menor ideia de como possa ser. Vida e inteligência são conceitos muito amplos, e talvez fosse melhor falarmos aqui de formas de vida conscientes. Quero deixar claro que, quando falo de vida inteligente (ou vida consciente) em outros planetas ou satélites de planetas, não estou imaginando uma criatura humanoide, com olhos desproporcionais num cabeção de melancia, falando numa voz metálica e arrastada “leve-me a seu líder”. Isso é uma projeção psicológica tão boba e elementar que não vale nem a pena discuti-la, e não a discutirei.
Ainda que a descoberta e o contato com formas de vida inteligentes (ou conscientes) de outros planetas ou satélites seja algo remoto, ou mesmo remotíssimo, é algo para o qual deveremos estar preparados. Por exemplo, os computadores quânticos ainda não existem, mas a computação quântica já começou. Eu mesmo tive a chance, certa vez, de conversar com uma garota que desenvolvia algoritmos para futuros computadores quânticos, onde os bits podem assumir valores intermediários entre 0 e 1. E, mesmo que nunca venhamos a nos deparar com formas de vida inteligentes extraterrestres, o próprio processo de nos prepararmos para tal contato trará uma série de novas descobertas e promoverá um grande desenvolvimento científico.
Devemos ir por etapas. Na verdade, ninguém é mais metódico, nesse sentido, que as agências espaciais. Eles planejam tudo etapa por etapa… O projeto Mercury tinha os objetivos mais básicos: colocar um homem no espaço, em voo suborbital primeiramente, e após isso em um voo orbital. Em seguida, o projeto Gemini tinha por objetivo realizar voos orbitais mais longos, testar a permanência no espaço por dias, fazer spacewalks e manobras de acoplagens. Por fim, o projeto Apollo se propunha a testar o módulo lunar, pôr um homem em órbita da Lua e, por último, pousar um homem na Lua. Tudo feito etapa por etapa, passo a passo. Na verdade, o programa de astrobiologia da NASA e da ESA também é feito assim, com etapas a serem seguidas, e a primeira delas é “compreender como a vida surgiu na Terra”.
Treino, simulação, mais treino, mais simulação… Essa é a grande lição dos programas espaciais, para que as missões deem certo. Por isso, me parece bastante claro que, antes que tenhamos contato com qualquer forma de vida inteligente extraterrestre, temos que simular e treinar esse contato, e isso deve ser feito aqui na Terra. Mas como, e com quem?
A primeira resposta seria “com outros seres humanos, cujas línguas não conhecemos”. Mas essa abordagem possui uma falha grave, e para demonstrá-la não preciso nem recorrer à explicação da diferença entre língua e linguagem. A coisa é bem simples: seres humanos são todos da mesma espécie, e nossa gramática cerebral é a mesma, tendo surgido evolutivamente em algum momento entre 400 mil e 50 mil anos atrás. Todos os seres humanos compartilham a mesma estrutura gramatical neurológica básica, e é por isso que, após um período inicial de contato, qualquer grupo de falantes de línguas diferentes (Colombo e Cortez entre os nativos americanos do norte, Cabral e Vespúcio entre os nativos americanos do sul, Tasman entre os aborígenes australianos) estará, em bem pouco tempo, se entendendo. Se dois seres humanos falando línguas completamente diferentes, um português e um coreano, por exemplo, forem postos numa ilha deserta, eles se entenderão, e em pouco tempo estarão se comunicando de forma bem satisfatória. Lembremos-nos aqui de Menandro (ou Terêncio): “Nada do que é humano me é estranho”. A linguagem escrita, porém, por não ser uma estrutura homóloga, é bem mais complicada: se você achar um pequeno fragmento escrito em uma língua estranha, as chances são de que jamais irá decifrá-lo. Se não fosse a Pedra de Roseta, não saberíamos muito do que sabemos sobre os hieróglifos. No livro “Contato”, de Carl Sagan, que foi base para o filme homônimo, uma mensagem de origem extraterrestre acabou sendo decifrada, mas aqui temos algo bem diferente: na trama, a mensagem havia sido construída explícita e propositadamente para ser decifrada, o que tornaria o processo bem mais fácil.
Se não podemos usar seres humanos (ou melhor, línguas humanas incomuns) para treinarmos a comunicação com formas de vida inteligentes extraterrestres, usaremos o quê? A resposta a essa pergunta é precisamente o objetivo desse breve artigo.
Apenas neste planeta, a Terra, temos algo em torno de 15000 espécies de animais inteligentes e conscientes além da espécie humana. Estou me referindo aos mamíferos e a um grupo de répteis que denominamos aves. E, uma vez que ainda não sabemos se a consciência entre os mamíferos e as aves é uma homologia ou uma homoplasia – caso o primeiro cenário se mostre verdadeiro, o número de espécies conscientes seria bem maior, pois incluiríamos os demais répteis (formando o clado Amniota). Quinze mil espécies que mal compreendemos, com as quais (havendo pequenas exceções) mal sabemos interagir.
Até hoje não compreendemos a comunicação dos misticetos, como a baleia jubarte ou a baleia azul. Não compreendemos o canto de inúmeras aves, a vocalização dos elefantes, nem os sinais de gorilas, bonobos ou chimpanzés. Desconhecemos quase que completamente a comunicação entre animais bem mais inteligentes que cães, como os porcos, cuja maioria da população considera apenas como bacon ambulante, e nada mais do que isso.
Esse é um desafio real, um primeiro passo para o desafio maior que será a comunicação com formas de vida inteligentes extraterrestres. Decifrar os sinais que uma jubarte ou um golfinho emite, compreender como eles se comunicam e, eventualmente, sermos capazes de interagir com essas espécies em seus próprios termos, esse é um desafio excitante e complexo.
Já há uma ciência que se debruça sobre essas questões, um ramo da etologia bastante recente e ainda bem verde, a etologia cognitiva. Mas, apesar de recente, a etologia cognitiva já conquistou avanços notáveis. Já sabemos o que quer dizer um bocejo, o que significa o play bow em canídeos, ou o piscar dos olhos nos gatos. Ainda estamos engatinhando, mas o primeiro passo (de muitos) já foi dado, que é o estabelecimento da etologia cognitiva como uma ciência fecunda e metodologicamente estruturada.
Logicamente, “nos comunicarmos com outras espécies animais inteligentes” não significa “falarmos” com outras espécies. Isso é uma antropomorfização boba, a fala humana é um comportamento humano. Não é num doutor Dollitle que eu estou pensando, e sim num camarada que seja um cruzamento entre Konrad Lorenz, François Champollion e Umberto Eco… Ou seja, um cientista que compreenda semioticamente o repertório comportamental daquela espécie.
Em minha opinião, se os programas de astrobiologia das diferentes agências espaciais quiserem de fato se preparar para o encontro com formas de vida inteligentes extraterrestres, eles deveriam investir, aqui na Terra, em etologia cognitiva. Atrair jovens mentes brilhantes para essa área, estimular as pesquisas, criar programas governamentais e bolsas. Dinheiro não é a única coisa que importa, mas é condição sine qua non. E, apesar de a comunicação com outras espécies inteligentes/conscientes ser uma tarefa hercúlea e aparentemente impossível, ela é apenas o passo inicial. Isso porque todas essas outras espécies são aparentadas connosco, compartilhando uma série de homologias. Até os neurônios que possuímos são os mesmos! Quando encontrarmos seres extraterrestres inteligentes, e não faço a menor ideia de como eles seriam, aí sim, pela primeira vez, estaremos encontrando um ser inteligente que não faz parte de nossa árvore filogenética. Em outras palavras, quando encontrarmos vida extraterrestre, inteligente ou não, estaremos pela primeira vez encontrando um organismo que viola a primeira lei da sistemática filogenética, a saber: “Dados dois organismos, A e B, há um ancestral comum, compartilhado por ambos”.
Certa vez, uma baleia jubarte, chamada Humphrey, se perdeu na baía de San Francisco, e acabou entrando dezenas de quilômetros rio Sacramento acima. Desesperados nas tentativas frustradas de trazer a baleia de volta para o mar, os pesquisadores tiveram a ideia de atraí-la com sons previamente gravados de jubartes se alimentando, que foram emitidos por alto-falantes em um barco da marinha. Humphey imediatamente se aproximou do barco, que sem perda de tempo rumou para a baía de San Francisco, com a baleia seguindo-o. Ao chegar à água salgada, Humphrey ficou visivelmente excitado e alegre, para a felicidade de todos os que acompanharam o resgate.
O resgate deu certo, mas não sabemos o significado exato dos sons da gravação emitida pelo barco. No dia em que soubermos, estaremos um passo mais perto de nos comunicarmos adequadamente com um ser extraterrestre inteligente.
———————————————————
– Post scriptum 1: Há uma empresa canadense, denominada D-Wave (www.dwavesys.com) que alega ter construído o primeiro computador quântico, apesar da controvérsia inicial sobre se era um computador quântico de fato ou apenas um computador digital comum.
– Post scriptum 2: A maioria das pessoas não sabe que a NASA é apenas uma agência governamental norte-americana, sujeita aos mandos e desmandos dos políticos que decidem o orçamento daquele país. E é triste vermos com o que os políticos gastam o dinheiro da população: a imagem abaixo, impressionante, nos mostra que todo o dinheiro gasto com a NASA nos seus 60 anos de funcionamento não chega ao que se gasta com as forças armadas em um único ano! Imagine as conquistas que não teríamos se apenas 10% do dinheiro gasto com os militares fosse dado à NASA!
8 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
O título do filme “contacto” ( http://en.wikipedia.org/wiki/Contact_(1997_US_film) ) lembra-me sempre este aspecto: http://en.wikipedia.org/wiki/Mobile_Quarantine_Facility
Questão de fundo: http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_protection
Será que no livro “Contacto'” há alguma descrição dum processo de quarentena semelhante? Não seria mais “prudente” ter a Dra Arroway em quarentena? (just in case)
Sugestão:
How Europeans brought sickness to the New World
http://news.sciencemag.org/2015/06/how-europeans-brought-sickness-new-world
In the Americas, the arrival of Europeans brought disease, war, and slavery to many indigenous peoples.
Can some of the world’s last isolated groups avoid those fates as they make contact in the 21st century?
To lure nomadic hunter-gatherers out of the forests and into settled communities, government representatives used a technique known as the “attraction front” for many decades.
Leaving out gifts of metal tools in gardens or tied to ropes in a forest clearing, they wooed isolated groups into contact, and later forced them to work for consumer goods they had come to depend on.
But contact on these fronts often led to the transmission of diseases, until the Brazil government adopted an official “no contact” policy in 1988 and phased out these practices.
During the late 1950s and 1960s, a group of Yanomami living near the Venezuelan border were nearly wiped out by measles and another contagious disease after they made contact with the outside world.
Nearly 40 years later, a surviving child, Davi Kopenawa, described how contact happened.
In 2007, the president of Peru, Alan García, declared publicly that there were no isolated groups remaining in Peru’s Amazon forests.
Environmentalists, he claimed, had invented “the figure of the uncontacted native jungle dweller” in order to stop oil and gas development in the Amazon.
Many anthropologists strongly disputed this. In Brazil, the National Indian Foundation (FUNAI) has confirmed the existence of 26 isolated groups and has found indications that as many as 78 additional groups may be in hiding or on the run.
To monitor Brazil’s isolated tribes and protect their territories, FUNAI employees conduct periodic flyovers of remote forest villages.
Today contacts—sometimes initiated by isolated groups themselves—appear to be on the rise in both Brazil and Peru, perhaps as tribespeople flee illegal logging or drug trafficking.
In 2014, FUNAI officials made contact with three isolated groups in Brazil. In late June, one of these groups, now called the Xinane, emerged from the forest near the village of Simpatia.
The young tribesmen eventually entered the village, pilfering some clothes and metal tools, but they were mainly peaceful. It was their first official contact with the outside world.
A day later, FUNAI team members noticed that the Xinane were coughing and looked sick. When a doctor finally flew in 6 days later, he treated them for what turned out to be a relatively mild virus, and the tribesmen recovered.
FUNAI officials say that to avoid repeating the tragic history of epidemics, they need the resources for competent and skilled interventions.
http://www.funai.gov.br/
http://www.funai.gov.br/index.php/nossas-acoes/povos-indigenas-isolados-e-de-recente-contato
How to court an isolated tribe
http://news.sciencemag.org/latin-america/2015/06/how-court-isolated-tribe
A visitor brings doom to an isolated tribe
http://news.sciencemag.org/latin-america/2015/06/visitor-brings-doom-isolated-tribe
Today, Cecilio again lives along the Curanja, where he makes feathered headbands and cultivates a garden. This spring, he shared his knowledge of traditional plant medicines with a visiting German biologist.
Despite the bitter memories, Cecilio’s gentle smile radiates kindness.
Asked whether he misses his youthful days in the forest, he doesn’t hesitate.
“No!” he says firmly.
He would like to find a way to talk with the peoples still in isolation. “I want them to know there is another way of life.”
Obrigado Carlos…faltou a tua opinião sobre a tua visão ou escolha de um sistema que achas que o ser humano poderia se dedicar mais à ciência e não à guerra
sei k é uma opinião talvez pessoal mas seria interessante saber
Se pudesses apresentar uma maquete de um sistema para a humanidade viver e poder se dedicar mais à ciência e parar de agredir o planeta o que irias sugerir?
Obrigado pela resposta e vou estar atento quando houver uma conferência em Lisboa ou porto,gostaria que vcs me avisassem por e.mail
Thanks Brother…Abraço
Não tenho 😉
A guerra é somente o “extremo” da competição. E muitos avanços tecnológicos e científicos (alguns deles que utilizamos atualmente nas nossas cozinhas), foram desenvolvidos para a guerra.
Por outro lado, parece-me que toda a vida “agride” o planeta, no sentido que lhe consome recursos e lhe deita os produtos do seu próprio metabolismo.
Nós fazemos isso num plano mais elevado, é verdade. No entanto, penso que na base, todos somos iguais.
abraços
Bem amigos vcs já ganharam um inscrito e admiro pessoas da minha nacionalidade que,ou que falam a mesma lingua que conseguem ter sucesso nesta àrea e da ciência em geral,uma pena nosso pais(e governos) não investir(em) mais p que estes cerebros ajudem a desenvolver o nosso proprio pais,mas isso é a realidade das coisas
Gostava que nosso pais fosse mais desenvolvido mental e economicamente,mas enfim…
Eu sou um apaixonado por Carl Sagan,admiro muito tudo o que ele fez e tentou fazer
Penso que se ele tivesse hipoteses(verba maior) teria feito mais ainda
mas muitos destes assuntos aqui focados ele apresentou na sua serie cosmos e alguns de seus trabalhos
essa questão do orçamento(militar vs ciência) é outro assunto abordado por Sagan e eu estou em total sintonia e acordo
Nao sou Pro-American nem deixo de ser,mas entendo em parte o pk de se gastar tanto
Os estados unidos são extremamente visados como Super potência,é complexo,sim,pois se todos estivessem no mesmo grau evolutivo mental,então sim poderiamos deixar de nos preocupar em fazer armas e fazer mais ciência.
Não concordo com o capitalismo selvagem assim como não concordo com outras formas politicas
Os E.U.A deixarem de fazer armas,não iriam fazer parar nenhum pais de fazer…esse é o ponto..no atual panorama iriam sim ficar vulneráveis e com seus defeitos todos eu continuo a confiar num pais democrático,ao invês de tantas ditaduras por ai disfarçadas e teocracias,etc..etc…
As comunidades talvez fossem uma resposta?ensinar agricultura pros miudos(crianças) e a valorizarem o planeta?
O ser humano é capaz de dar o seu melhor ,mas parece que existe algo que existe dentro de nós capaz do pior.
Admiro a ciência e penso ser a unica ferramenta capaz de por bom senso na nossa mente,descarto kk religião pois tb ai se encontra luta pelo poder e tentativa de dominio.
A minha pergunta é:
O sistema de tentativa de comunicação via ondas rádio ainda é nossa melhor hipotese de tentar nos contactar com seres inteligentes em outros sistemas?
Existe o risco de esse programa tão defendido e trabalhado por Carl Sagan possa deixar de ser subsidiado?
atualmente quem o patriocina?
E na vossa visão qual seria a melhor maneira ou sistema de o ser humano viver para que então em Paz verdadeira ou união ,pudessemos nos dedicar não só ao nosso planeta mas à descoberta do está além?
Obrigado desde já pela oportunidade e Tudo de excelente para vossas vidas
As ondas rádio são muito boas para nós… agora.
Provavelmente serão boas somente num período de tempo de 100 anos.
Antes disso, tínhamos o telégrafo e pensavamos que os aliens usavam telégrafo.
Depois das ondas rádio, utilizaremos algo que não sabemos agora.
O programa SETI utiliza muito financiamento privado e anda às “cavalitas” de outros projetos, de modo a poder analisar mais estrelas 😉
abraços
Eu acredito que em nossa galaxia estamos sozinhos ou ja tinhamos encontrado pelo menos um sinal de alguma coisa. mas acredito que a vida em outras galaxias, porem impossivel a possibilidade de comunicação, logicamente devido as grandes distancias.
Alguns dizem que os CropCircles são uma forma dos ETs conversarem conosco.
Eu já criei a hipótese que eles são uma forma de transmissão de mensagens para a sede deles.
São mensagens só de ida, mas indetectáveis pois não emite nada, e incompreensíveis porque não as entendemos..
Também há quem diga que a chuva é produzida pelos extraterrestres reptilianos…
A verdade é que a chuva é um fenómeno natural, e os crop circles são feitos por humanos.