No canal televisivo de vendas, QVC, dois apresentadores decidiram ter uma discussão incrivelmente idiota, em que um defendia que a Lua é uma estrela e outro defendia que a Lua é um planeta.
Vejam o vídeo:
Quase no final, existiu ainda mais um “tesourinho deprimente”, quando um dos apresentadores diz que a Lua tem que ser um planeta porque existem coisas a viver na sua superfície… (imagino que seja o cérebro deste apresentador).
A falta de literacia científica é impressionante…
P.S.: a Lua é uma lua. Como o nome indica! Ou seja, é um satélite natural, como é dito por alguém na produção do programa.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
Já pensaram que dum imaginário ponto de vista “exterior” o nosso planeta (ou a nossa época) pode ter uma alcunha depreciativa qualquer, do tipo “a nave dos loucos”?
A 1962 novel of the same name by American writer, Katherine Anne Porter, set in the autumn of the year 1931, also uses the device of the allegory, and can be seen as an attack on a world that allowed the Second World War to happen.
Erasmus was a good friend of More, with whom he shared a taste for dry humor and other intellectual pursuits.
The title “Morias Encomium” can also be read as meaning “In praise of More.”
The double or triple meanings go on throughout the text.
The essay is filled with classical allusions delivered in a style typical of the learned humanists of the Renaissance.
Folly parades as a goddess, offspring of Plutus, the god of wealth and a nymph, Freshness. She was nursed by two other nymphs Inebriation and Ignorance, her faithful companions include Philautia (self-love), Kolakia (flattery), Lethe (forgetfulness), Misoponia (laziness), Hedone (pleasure), Anoia (madness), Tryphe (wantonness) and two gods Komos (intemperance) and Eegretos Hypnos (dead sleep).
Folly praises herself endlessly, arguing that life would be dull and distasteful without her.
Of earthly existence, Folly pompously states, “you’ll find nothing frolic or fortunate that it owes not to me.”
Para além das pessoas que “compraram gato por lebre”… há outros ditados antigos.
O “brilho” da Lua…. Nem tudo o que brilha é uma estrela… e nem “tudo o que reluz é ouro”.
Early this morning NASA kicked off Operation LENS, an ambitious plan to concentrate and collect solar power using a giant magnifying glass in outer space.
Long speculated to be a rumor, the 7,000,000 ft. wide lens was fabricated over the course of the past 3 years and launched from Cape Canaveral…
While the first phase went exactly as planned, the plan hit a major snag when the magnifying glass began to work a bit too well and ended up scorching large regions in the western hemisphere.
While NASA admits they jumped the gun with LENS, they are not giving up hope.
They are planning to move their headquarters to the eastern hemisphere, to start a new project entitled FOIL, where they will launch a “gargantuan” piece of aluminum foil into space to achieve what the magnifying glass could not.
Talvez a única afirmação com alguma hipótese de se poder vir a confirmar é a “Existem coisas a viverem na sua superfície”.
Só tem de se saber quais são as coisas.
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6 comentários
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Já pensaram que dum imaginário ponto de vista “exterior” o nosso planeta (ou a nossa época) pode ter uma alcunha depreciativa qualquer, do tipo “a nave dos loucos”?
Sugestão: http://en.wikipedia.org/wiki/Ship_of_fools / http://pt.wikipedia.org/wiki/Nau_dos_insensatos
Citação:
A 1962 novel of the same name by American writer, Katherine Anne Porter, set in the autumn of the year 1931, also uses the device of the allegory, and can be seen as an attack on a world that allowed the Second World War to happen.
Um quadro relativamente conhecido:
http://en.wikipedia.org/wiki/Ship_of_Fools_(painting) / http://pt.wikipedia.org/wiki/Navio_dos_Loucos
Para aprofundar:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Elogio_da_Loucura / http://en.wikipedia.org/wiki/The_Praise_of_Folly
Citação:
Erasmus was a good friend of More, with whom he shared a taste for dry humor and other intellectual pursuits.
The title “Morias Encomium” can also be read as meaning “In praise of More.”
The double or triple meanings go on throughout the text.
The essay is filled with classical allusions delivered in a style typical of the learned humanists of the Renaissance.
Folly parades as a goddess, offspring of Plutus, the god of wealth and a nymph, Freshness. She was nursed by two other nymphs Inebriation and Ignorance, her faithful companions include Philautia (self-love), Kolakia (flattery), Lethe (forgetfulness), Misoponia (laziness), Hedone (pleasure), Anoia (madness), Tryphe (wantonness) and two gods Komos (intemperance) and Eegretos Hypnos (dead sleep).
Folly praises herself endlessly, arguing that life would be dull and distasteful without her.
Of earthly existence, Folly pompously states, “you’ll find nothing frolic or fortunate that it owes not to me.”
Para além das pessoas que “compraram gato por lebre”… há outros ditados antigos.
O “brilho” da Lua…. Nem tudo o que brilha é uma estrela… e nem “tudo o que reluz é ouro”.
Ver: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pirita / Fool’s Gold: http://en.wikipedia.org/wiki/Pyrite
Citação:
Devido ao seu brilho metálico e à cor amarelo-dourada, recebeu também o apelido de ouro-dos-tolos (ou ouro-dos-parvos);
…ironicamente, contudo, pequenas quantidades de ouro podem “às vezes” ser encontradas disseminadas nas piritas.
De fato, dependendo da quantidade de ouro, a pirita aurífera pode mesmo ser uma fonte valiosa deste metal precioso.
However, pyrite dollars or pyrite suns which have an appearance similar to sand dollars are pseudofossils and lack the pentagonal symmetry of the animal. http://en.wikipedia.org/wiki/Pyrite#mediaviewer/File:Pyrite_-_disc.jpg
Uma curiosidade: http://en.wikipedia.org/wiki/Pseudofossil
Nesta lógica, os pseudo-cientistas seriam feitos de “pirite aurífera”… 😉
Quanto á iliteracia…
Muitos acreditavam que eram os satélites que causavam as alterações climáticas e também certos incêndios.
Será que ainda há quem acredite neste tipo de ideias?
Uma notícia do dia 1 de Abril:
http://inhabitat.com/nasa-launches-giant-magnifying-glass-into-space-to-collect-solar-energy/
Early this morning NASA kicked off Operation LENS, an ambitious plan to concentrate and collect solar power using a giant magnifying glass in outer space.
Long speculated to be a rumor, the 7,000,000 ft. wide lens was fabricated over the course of the past 3 years and launched from Cape Canaveral…
While the first phase went exactly as planned, the plan hit a major snag when the magnifying glass began to work a bit too well and ended up scorching large regions in the western hemisphere.
While NASA admits they jumped the gun with LENS, they are not giving up hope.
They are planning to move their headquarters to the eastern hemisphere, to start a new project entitled FOIL, where they will launch a “gargantuan” piece of aluminum foil into space to achieve what the magnifying glass could not.
Com esse conhecimento eles ganham mais do que eu -_-
Talvez a única afirmação com alguma hipótese de se poder vir a confirmar é a “Existem coisas a viverem na sua superfície”.
Só tem de se saber quais são as coisas.
Mas eles não sabem que a Lua é um queijo!? Deviam saber!
kkkkk vc e imgrasado
Pelos vistos agora a ignorância é uma arte.