Esta imagem mostra o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), situado no planalto do Chajnantor nos Andes chilenos, 5000 metros acima do nível do mar.
A borda rochosa que se vê em primeiro plano na imagem faz parte de uma montanha que se encontra acima do ALMA. É neste local que o Observatório Astronómico Nacional do Japão (sigla do inglês, NAOJ) instalou o seu telescópio percursor de 1 metro, o chamado MiniTAO. O MiniTAO faz parte do projeto do Observatório Atacama da Universidade de Tóquio (TAO) que pretende construir no local um telescópio infravermelho otimizado de 6,5 metros.
O NAOJ, o ESO e outros parceiros envolvidos no ALMA selecionaram este local por ser um dos mais altos e secos do planeta.
O ALMA é composto por 66 antenas de alta precisão separadas ao longo de distâncias de, no máximo, 16 quilômetros. As antenas usam a técnica conhecida por interferometria para combinar os sinais que recebem, operando assim como uma única antena gigante.
Os sinais recebidos por cada uma das antenas têm que ser combinados em perfeita sincronia – com uma precisão de um milionésimo de milionésimo de segundo. O sinais são coletados pelo correlacionador do ALMA (que se encontra fora da imagem), o computador central do ALMA, onde a precisão do percurso seguido a partir de cada antena tem que ser conhecido a menos do diâmetro de um cabelo humano.
Em 2013, o ALMA foi inaugurado numa cerimónia oficial, que marcou a conclusão da construção da maior parte dos sistemas da rede e a transição formal de projeto em construção a observatório completamente operacional. A rede explora o enigmático Universo frio nos comprimentos de onda do milímetro e do submilímetro, uma região do espectro electromagnético que ainda se encontra bastante inexplorada.
Este é um artigo do ESO, que pode ser lido aqui.
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