Astrónomos brasileiros confirmam que Via Láctea tem 4 braços
Através do estudo de aglomerados estelares, uma equipa de astrónomos brasileiros da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), liderados por Denilso Camargo, confirmou que a nossa galáxia espiral tem 4 braços principais: Scutum-Centauro + Perseus + Carina-Sagitário + Norma.
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Crédito: NASA
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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Como podemos observar, a Via Láctea possui espirais que convergem para um centro e em uma destas espirais está o nosso Sistema Solar, a dúvida é: todos estes corpos celestes (Inclusive o sol e a terra) estão se afastando ou indo na direção do centro da Via Láctea?
[…] Descobrir a disposição exacta dos braços espirais da Via Láctea é difícil pois o Sol, e consequentemente a Terra, está imerso no disco da galáxia, no meio dos braços espirais. À nossa volta, e em todas as direcções, há imensa poeira interestelar que nos impede de observar em especial as regiões mais longínquas do disco galáctico. Para estudar a estrutura da Via Láctea, os astrónomos têm de recorrer a instrumentos capazes de observar no infravermelho, microondas e rádio para conseguir ver para lá desta parede de poeira. Um grupo de astrónomos liderado por Denilso Camargo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, fez precisamente isso, utilizando dados de arquivo do observatório de infravermelhos WISE para identificar enxames de estrelas recém formados, marcadores ideais da localização dos braços espirais. Os resultados são consistentes com um modelo, suportado também por vários outros estudos, que sugere que a Via Láctea é uma galáxia espiral barrada com 4 braços principais. […]