Estrelas pontiagudas e galáxias peculiares se espalham neste panorama cósmico, uma visão telescópica na direção da ‘bem penteada’ constelação boreal de Coma Berenices (Cabeleira de Berenice, em homenagem a Berenice II – rainha do Egito).
As estrelas em primeiro plano, brilhantes o suficiente para mostrar pontas resultantes da difração, pertencem à nossa galáxia Via Láctea.
No entanto, duas galáxias proeminentes residem bem longe da nossa, a cerca de 41 milhões de anos luz daqui.
A galáxia menor distorcida à esquerda, a NGC 4747, a entrada número 159 no catálogo Arp de galáxias peculiares, mostra sua extensa cauda indicativa de fortes interações gravitacionais sofridas em seu passado turbulento.
A galáxia companheira, à direita, é a muito maior NGC 4725, com 100.000 anos luz de diâmetro. À primeira vista a NGC 4725 nos parece uma galáxia espiral regular, com sua região central dominada pelas luzes amareladas de estrelas mais antigas, cedendo lugar à luz azulada das estrelas mais jovens e bem mais quentes residentes ao longo dos aglomerados que habitam a longa periferia espiral empoeirada.
Refletindo melhor, de fato, a NGC 4725 parece meio esquisita e incomum, com seu único braço espiral principal.
Fonte
APOD: Arp 159 and NGC 4725 – Credito da Imagem©: Stephen Leshin
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