O Dr. Luis Sentis, director do UT Human Centered Robotics Lab, desenvolve robots humanóides, sendo o criador do famoso robot Dreamer.
Dreamer apareceu no filme Transformers: Age of Extinction e tem sido um sucesso em termos de robótica (mas só após lhe terem colocado uma cabeça, para parecer humanóide e “confiável”, como explicou o Dr. Sentis).
Ontem, o Dr. Sentis, deu uma palestra muito interessante aqui na Universidade do Texas em Austin, dentro do tema de “Hot Science – Cool Talks“.
A palestra chamou-se Humanoids of Our Future.
Quão humanos podem ser os robots?
Os robots têm se mostrado cada vez mais “humanos”, à medida que a tecnologia vai avançando. Porque construímos robots humanoides? O que eles podem fazer? Os robots podem ter emoções? E senso de humor? Quão “humanos” podem eles se tornar?
Durante a palestra, o Dr. Sentis explicou que é fã de ficção científica, sobretudo de Asimov, e tenta aplicar as ideias fantásticas da ficção científica na realidade do mundo à sua volta.
Também sublinhou por várias vezes que para fazer o que faz, é preciso aprender muita matemática, ciência e engenharia.
Como a assistência era jovem, realçar a importância da matemática é importante.
Explicou que existem dois grandes ramos no desenvolvimento de robots humanoides: inteligência artificial e mobilidade física.
Na verdade, ele frisou várias vezes a cooperação entre humanos e máquinas.
Exemplificou essa cooperação com a ajuda a bombeiros, ajuda na exploração espacial/planetária, etc. Basicamente, os robots podem ajudar os humanos em trabalhos de maior risco.
Também realçou a criação de exoesqueletos para ajudar a mobilidade das pessoas (assisted living).
Além do robot Dreamer, ele também referiu os 4 robots Valkyrie, que a Universidade do Texas em Austin tem desenvolvido em parceria com a NASA.
O objetivo do desenvolvimento do robot humanoide Valkyrie é: missão humana a Marte.
Também muito interessante foi a Feira de Ciência (Community Science Fair), com robots, em que se pôde “brincar” com o robot Dreamer.
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