As Perseidas e o Cometa

O cometa 109P/Swift-Tuttle, fotografado na sua última passagem em 1992. Crédito: Gerald Rhemann

O cometa 109P/Swift-Tuttle, fotografado na sua última passagem em 1992.
Crédito: Gerald Rhemann

O Facebook do Observatório Astronómico de Lisboa informa:

“Foi o astrónomo italiano Giovanni Schiaparelli que em 1866 relacionou o cometa Swift-Tuttle com a chuva de estrelas cadentes que ocorre em agosto de cada ano: as Perseidas.

A libertação de poeiras e pequenas partículas associada à sublimação do gelo no núcleo cometário deixa um rasto no espaço. Como a órbita do cometa passa na zona da órbita terrestre, todos os anos a Terra embate nestas partículas, os meteoróides, que penetram a atmosfera a velocidades médias de 30 km/s, a maior parte desfazendo-se devido ao elevado aquecimento e fragmentação. Mas os rastos luminosos são bem visíveis e designam-se por “meteoros”.

Aproveite e comece a observar esta noite porque estes meteoros já andam por aí (≈20/hora) algures no céu noturno. (…)

No dia 13 de agosto, o OAL fará uma grande sessão de observação no céu alentejano do Centro Ciência Viva do Lousal. Inscreva-se e apareça.”


O website do mesmo Observatório dá-nos mais algumas informações relevantes sobre o cometa:

“O cometa Swift-Tuttle é periódico, passa no periélio a cada 133,28 anos e a sua próxima passagem será em agosto de 2126. (…) É um cometa muito grande pois o seu núcleo está estimado em 26 km de diâmetro. (…)
Este ano devem ser observados cerca de 110 meteoros/hora mas isso requere um céu escuro.”

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