“Chuva de estrelas” das Perseidas vai ser mais forte este Agosto

O astrónomo Ricardo Cardoso Reis publicou um interessante artigo no Sul Informação sobre as Perseidas, que vos convido a ler aqui.

O céu virado a Nordeste, à uma da manhã do dia 12 de agosto 2016. Na imagem está indicado o radiante (ponto a partir do qual parecem radiar todos os meteoros) da chuva de meteoros das Perseidas. Crédito da imagem: Stellarium/Ricardo Cardoso Reis

O céu virado a Nordeste, à uma da manhã do dia 12 de agosto 2016. Na imagem está indicado o radiante (ponto a partir do qual parecem radiar todos os meteoros) da chuva de meteoros das Perseidas.
Crédito da imagem: Stellarium/Ricardo Cardoso Reis

Alguns excertos:

“Entre a noite de dia 11 e a madrugada de dia 13, fiquem atentos aos meteoros das Perseidas, em especial depois da Lua se pôr, lá para a 1h00 da manhã.

O número de meteoros visível nestas “chuvas de estrelas” é sempre difícil de prever, mas este ano a previsão é de um aumento significativo – durante o pico, podem mesmo chegar aos 200 meteoros por hora (em céus escuros), mais do dobro do que o normal. Isto significa que, mesmo numa cidade, onde tipicamente se conseguem ver apenas cerca de 10% dos meteoros, será um evento interessante.

A partir das 23h00 do dia 11, já se deve notar um aumento do número de meteoros, mas o máximo está previsto entre a meia-noite e as 4 da manhã, já de dia 12. No entanto, relembro que as previsões do número de meteoros, visível no pico destas chuvas, têm uma grande incerteza.

As Perseidas ocorrem quando a Terra cruza o rasto de poeiras deixado pela passagem do cometa Swift-Tuttle, o maior objeto celeste conhecido a passar nas proximidades da Terra (sem ser a Lua, claro).
Este cometa, com um núcleo de 26 km (por comparação, o meteorito que terá aniquilado os dinossauros teria “apenas” 10 km), passou pela última vez perto do nosso planeta em 1992, e voltará às redondezas lá para 2126.”

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  1. […] da Chuva de Estrelas que iremos ver no passeio de 13 de Agosto e que estão tão bem explicadas neste artigo do Astrónomo Ricardo Cardoso […]

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