Vacinas na televisão

John Oliver, no seu programa Last Week Tonight, fez um segmento sobre vacinas, em que explica que:

– as vacinas salvam milhões de vidas humanas, sendo um enorme sucesso da ciência.
– no passado a descoberta de uma vacina era recebida com uma enorme celebração (ex: vacina contra a poliomielite).
– a quantidade de desinformação na internet sobre este tema é assustadora.
– a desinformação provoca confusão nos pais.
– o decréscimo de vacinação contra o sarampo no Minnesota, teve como consequência o aumento da mortalidade infantil, além de cegueira, surdez e danos cerebrais nas crianças infetadas.
– toda a literatura médica (estudos científicos) diz que as vacinas não causam autismo.
– há um problema na linguagem científica que as pessoas entendem como dúvida quando existem certezas.
– o calendário alternativo de vacinação é uma treta, e põe em perigo a saúde das crianças.
– não vacinar um filho/a diminui a imunidade de grupo, o que faz com que se ponha em risco a vida de doentes e de recém-nascidos demasiado novos para serem vacinados.
– o problema é que as pessoas não dão relevância ao facto de não apanharem doenças que eram comuns no passado. Nas redes sociais, por exemplo, podem queixar-se de algo que acontece mal, mas ninguém publica todos os dias mensagens a dizer: “Hoje não apanhei poliomielite. Estou tão contente!”
– e deviam publicar isso! Porque essa é uma das razões das pessoas se esquecerem que os benefícios das vacinas são enormes! As grandes epidemias desapareceram no mundo moderno. E porquê? Devido às vacinas! As mães e os pais nos dias de hoje esperam que os seus filhos vivam, e não que morram devido à difteria, tétano, tosse convulsa, sarampo, etc. Esta transformação social só foi possível devido às vacinas!

Frase de Oliver a reter ao minuto 20:
“Charlatões oportunistas que aumentam medos infundados não causam um perigo para a saúde pública, exceto quando o causam.”

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