Uma equipa de astrónomos estudou as erupções estelares em 12 estrelas anãs vermelhas bastante jovens (com aproximadamente 40 milhões de anos de idade).
Essas erupções são 100 a 1000 vezes mais energéticas do que quando as estrelas são mais velhas.
A mesma equipa de astrónomos detectou uma das mais intensas erupções solares alguma vez observadas em luz ultravioleta – muito mais energética do que as mais potentes erupções solares.
As anãs vermelhas são as estrelas mais comuns em todo o Universo, as que vivem mais tempo, e as mais pequenas.
Por isso, devem existir mais planetas em órbita de anãs vermelhas do que das outras estrelas.
Já descobrimos vários planetas em órbita, na zona habitável, de anãs vermelhas (como Proxima Centauri). A zona habitável de anãs vermelhas é muito mais perto que no caso de estrelas como o Sol.
No entanto, estas violentas tempestades vindas de jovens anãs vermelhas devem fazer com que os planetas perto tenham condições inóspitas para a vida como a conhecemos.
Ao serem estrelas bastante ativas, as suas fortíssimas erupções devem remover qualquer atmosfera que exista nos planetas que estejam próximo.
Claro que podem existir condições ou vida diferente daquilo que conhecemos.
Por exemplo, pode haver um mecanismo, que ainda desconhecemos, que possa voltar a repôr a atmosfera planetária.
Ou a vida nesse planeta pode nem necessitar de atmosfera.
Ou a vida pode, até, usar essa sobrecarga de radiação ultravioleta a seu favor.
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