Sabemos que galáxias grandes como a nossa Via Láctea chegaram a este ponto após diversas colisões em que engoliram outras galáxias mais pequenas.
No entanto, não se tem certezas se a Via Láctea foi engolindo pequenas galáxias, ou se em algum momento colidiu e engoliu algumas galáxias granditas.
Agora, uma equipa de astrónomos liderada por Amina Helmi providenciou mais uma peça do puzzle.
Ela utilizou os dados da missão Gaia para caracterizar a composição química, idade, posição e trajetória de muitas estrelas no halo da Via Láctea. E descobriu que partilham uma origem comum. Ou seja, têm características semelhantes entre si, mas diferentes do resto das estrelas nativas da Via Láctea.
As características descritas estão em concordância com a previsão de que há cerca de 10 mil milhões (bilhões, no Brasil) de anos, a Via Láctea colidiu e engoliu uma galáxia grandita, mais maciça que a Pequena Nuvem de Magalhães. Essa galáxia que foi engolida, foi chamada de Gaia-Enceladus. Os “restos” (estrelas) dessa galáxia estão agora no halo da Via Láctea.
Fontes: comunicado de imprensa, artigo científico
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