Este filme é baseado no livro com o mesmo nome.
Primeiro Homem na Lua é quase um documentário. E é excelente!
Mostra a vida de Neil Armstrong nos anos anteriores à Apollo 11 em 1969.
Um momento fabuloso é quando é mostrado um vídeo antigo da NASA sobre a ideia da NASA para ir à Lua.
Armstrong tinha uma filha pequena, doente com cancro.
Isto marcou imenso a vida dele.
Como ele tinha que estar muitas vezes presente para a filha, e andava alterado psicologicamente com a situação (preocupado com a filha), cometia muitas falhas nos treinos/testes de aviões.
Daí não ter sido escolhido para o programa Mercury.
Quando a filha, Karen, morreu, ele passou um mau bocado. E continuou a andar distraído e deprimido no trabalho.
A memória da filha persistiu, ao ponto dele ter deixado a pulseira dela na Lua. Ele imortalizou-a na Lua. A pulseira dela continua lá.
Anos mais tarde, ele foi escolhido para o programa Gemini, que tinha por principais objetivos desenvolver as manobras de acoplamento no espaço e realizar atividades extraveiculares.
No filme, o lançamento da Gemini 8 é bastante realista. Dá para ver e sentir o lançamento da perspetiva dos astronautas.
A última meia-hora do filme é dedicada em exclusividade à missão Apollo 11.
Para poder estar sempre a treinar arduamente, o trabalho tornou-se praticamente uma obsessão. Devido a isso, a família foi negligenciada.
Isto aconteceu com todos os astronautas.
Devido à iliteracia da população e dos políticos, existiram muitas críticas públicas ao investimento nos programas espaciais. O argumento era sempre: porque não se investe esse dinheiro para acabar com a pobreza e com a fome nos EUA?
Os satélites atuais que ajudam a combater a fome e a pobreza em vários locais no mundo (ajudando a agricultura, por exemplo), as vantagens tecnológicas que usamos diariamente e derivam desses programas espaciais, e o facto de os programas espaciais darem uma retorno financeiro considerável, deitam por terra os argumentos dos que atacam a exploração espacial.
Tal como no filme Bohemian Rhapsody (sobre Freddie Mercury, dos Queen), também neste filme faltaram imagens reais no final.
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