Paragem cardíaca de 6 horas

Crédito: iStock

Audrey Mash, uma mulher de 34 anos, estava a caminhar com o marido nos Pirinéus, quando uma tempestade de neve os surpreendeu.
Ela entrou em hipotermia severa: a sua temperatura corporal desceu aos 18 graus.
O coração parou e Audrey perdeu a consciência. A paragem cardio-respiratória durou 6 horas.

Ela foi resgatada e medicamente assistida.
Foi utilizado um novo dispositivo, ECMO, “que permite que a função cardíaca seja fornecida através de um sistema que oxigena o sangue fora do corpo e o devolve após controlar a sua temperatura com um circuito de água”.

De forma surpreendente, após uma paragem cardíaca tão longa, a mulher recuperou, praticamente “voltando dos mortos”: “ressuscitou”.
Ela está atualmente bem de saúde, já conseguindo efetuar movimentos (as mãos foram fortemente afetadas pelo frio).

Não foi um milagre. Foi mais um caso de sucesso proporcionado pela ciência.
A competência e o conhecimento científico salvam vidas.

Fontes: Reuters, El Pais, Noticias ao Minuto.

Para mim, 3 ideias sobressaem neste caso:

– os únicos “milagres” que conheço são feitos pela ciência;

– o conhecimento científico salva vidas;

– não existe vida após a morte. Audrey Mash disse que não se apercebeu de desmaiar nem de que a sua vida estava em risco. Simplesmente, morria sem se aperceber do que se passava. O facto de os médicos a terem “ressuscitado” após 6 horas da paragem cardio-respiratória, e de ela se ter simplesmente “apagado” sem ter estado em lado nenhum sobrenatural durante essas horas, leva-me a pensar que esta é mais uma evidência de que esta vida é tudo o que temos.

3 comentários

  1. Infelizmente custa-me acreditar que nao exista vida pos a morte depois de ter cescido com essa ideia desde pequeno

    1. Também cresci dessa forma, com uma família religiosa (que continuam a ir à missa semanalmente), e andei 15 anos nos Salesianos 😉

      abraços!

    • Álvaro Batista on 22/02/2020 at 13:11
    • Responder

    Ahahah, será, que prova este caso apresenta, nada absolutamente nada que infirme evidências bem claras. Quando a ciência resolver o problema da morte tereis razão no que afirmais.

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