Comparação entre países
O Governo Britânico divulgou um gráfico em que compara o número de mortos em alguns países.
Achei muito interessante este gráfico, sobretudo porque se vê bem o “disparo” de casos mortais nos EUA, a situação insólita do Reino Unido (e Itália, segundo o gráfico) só contar os mortos em hospitais (sendo a contagem total à parte), e o sucesso da Alemanha comparando com os seus vizinhos europeus.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
5 comentários
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Sendo também interessante ter um contraditório, o que acha deste artigo e das questões que levanta, já que coloca algumas análises pertinentes da pandemia? Obrigado!
https://observador.pt/opiniao/carta-aberta-ao-presidente-da-republica-sobre-a-crise-sanitaria/
Author
Desconhecia. Penso que é um artigo muito interessante.
No entanto, ele apresenta-se como quase autoridade em epidemiologia, mas é Doutorado em Computer Science. Informática. Ele não tem bases de ciência ou de saúde, pelo que li dele.
https://www.researchgate.net/profile/Andre_Dias4
Mas também se percebe que ele tem muitas ligações a pessoas dessa área, porque faz modelagem nessa área – tendo que se relacionar com pessoas com esse tipo de formação.
Mesmo assim, neste aspeto, prefiro confiar nos especialistas – naqueles que têm essas bases científicas, médicas e de saúde pública.
O artigo penso que tem algumas “falhas”.
Por exemplo, ele diz que não se pode confiar em estimativas anteriores… mas depois o próprio artigo fala de estimativas do que se pensa e do que “pode ter”, etc.
Ou seja, ele baseia-se exatamente naquilo que ele critica: na informação do momento.
A verdade é que os valores reais de contágio e da pandemia só se vai saber, após ela acabar. É sempre assim.
Ele tem razão ao dizer que as percentagens de letalidade serão mais baixas. Porque devem existir muitos mais casos que não são detectados (isso baixa os valores).
Mas também é preciso considerar que há mais mortos que não são oficialmente reportados, sobretudo em países com pouca transparência ou com poucos testes (o Brasil é um caso típico disso, mas Europa de leste, África, etc, têm números de mortos demasiado baixos para a COVID-19 porque não há testes).
No entanto, considerando as duas coisas, a taxa de letalidade será mais baixa certamente no final do que se pensava de início (com tudo o resto, isso também se deve ao elevado confinamento).
De resto, no final, o que ele sugere, é precisamente o que se vai fazer.
Por isso, não entendo qual o contributo que ele deu neste caso. Este artigo foi publicado há 3 dias, mas há mais de 10 dias que já se sabia que esse vai ser o plano (em geral). Por isso, não entendo qual a novidade que ele quer dar ao Presidente 😉
abraço!
Boas,
Esse artigo já foi muito criticado.
Por exemplo aqui:
https://www.linkedin.com/pulse/erros-na-an%C3%A1lise-de-andr%C3%A9-dias-sobre-pandemia-hugo-penedones/?published
Author
Excelente!
Obrigado pela partilha!