Um novo estudo publicado na revista médica The New England Journal of Medicine – em que foram analisadas 4185 pessoas (1980 pacientes internados em estado grave comparados com 2205 pessoas não infetadas) – sugere que pessoas do grupo sanguíneo A correm um maior risco de serem infetadas com o coronavírus e de desenvolverem sintomas mais graves.
Os resultados indicaram que o risco é 45% vezes superior para as pessoas com o grupo sanguíneo A, do que para as outras.
O mesmo estudo mostrou que as pessoas com o grupo sanguíneo O correm o menor risco (35%) de todas.
Além disso, descobriu-se que fatores genéticos podem também influenciar a gravidade da infeção pelo novo coronavírus. Os genes influenciam a nossa resposta imunológica ao vírus.
Por exemplo, os investigadores identificaram “uma maior frequência de 26 variações genéticas nos pacientes com insuficiência respiratória em comparação com o grupo controlado não infetado. E duas delas, em particular, localizadas nos cromossomas 3 e 9, mostram uma potente associação com a doença”.
Obviamente, mais estudos são necessários.
Até porque “um teste genético e o grupo sanguíneo podem fornecer ferramentas úteis para identificar quem está em maior risco de doenças graves”.
Fontes: artigo científico, jornal Expresso, Polígrafo SIC.
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