Já temos falado aqui bastante da Goop, a empresa da atriz Gwyneth Paltrow, que vende vigarices à custa da ignorância das pessoas e pelas quais já foi condenada a pagar por publicidade enganosa.
Crédito: The Times
Há cerca de 3 meses, foi o próprio diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde britânico, Simon Stevens, a dizer a Paltrow para parar de promover mentiras sobre a forma de curar a COVID-19.
Simon Stevens disse mesmo que “quacks, charlatans and cranks” (vigaristas e charlatões) estão a explorar as preocupações de saúde das pessoas de modo a promoverem notícias falsas e venderem produtos que não funcionam.
Segundo Paltrow, bastaria fazer um “jejum intuitivo”, beber uns cocktails (que ela vendia), e absorver a luz infravermelha no sauna, que se ficaria curado da COVID-19.
Ela diz que teve COVID, pesquisou muito online (em websites pseudo) e foi assim que se curou.
Obviamente, os médicos não gostaram, até porque esta desinformação estava a levar a um aumento de hospitalizações no Reino Unido devido à COVID-19.
Fontes: The Guardian, The Times.
1 comentário
Essa é igualzinha ao Heribert von Karajan, excelente artista mas podre como ser humano (Karajan foi, durante a 2ª Grande Guerra Mundial, o maior “contribuinte” do Nazismo, chegando a doar cifras milionárias para a causa hitleriana; inclusive é famosa sua carta em resposta a um convite para se apresentar em Tel-Aviv denominando os judeus de escória da humanidade e afirmando que o planeta estaria melhor sem eles).