Com base no exemplo português, Paulo Portas, aqui, fez uma análise muito interessante sobre as decisões políticas não só em Portugal mas em vários países.
“Quem decide tarde, decide pior e arrepende-se.
Quem decide rapidamente, salva vidas e evita danos maiores para a economia.”
O exemplo de Portugal é paradigmático.
Mas também Itália, Reino Unido, Índia (como se vê atualmente) e muitos outros países, mostraram que ao decidirem tomar medidas sanitárias (como o confinamento) mais tarde, aumentaram enormemente o seu número de casos e de mortos.
Comparemos estes países com a Nova Zelândia, por exemplo, que teve a melhor gestão de pandemia: uma testagem em massa e bastante agressiva, permitiu detetar casos de infeção por COVID-19 rapidamente, e quando algum caso era detectado, imediatamente a zona era colocada em confinamento durante poucos dias.
O resultado destas medidas incrivelmente agressivas de combate à transmissão do vírus, foi que, mesmo sem as vacinas, a população da Nova Zelândia pode viver normalmente em 2021, sem preocupações de distanciamento e sem necessidade da utilização de máscaras.
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