Combater a recusa

De modo a combater o elevado número de pessoas que se recusa a vacinar contra a COVID-19, os EUA estão a oferecer diversos incentivos.

Por exemplo, em Seattle existem serviços gratuitos para transportar as pessoas de casa para os locais de vacinação, e depois retornar as pessoas para casa.
Em New York, após se vacinarem, existe transporte gratuito para as praias.
Diversos estados oferecem cerveja às pessoas que estiverem vacinadas.
Vários estados oferecem dinheiro às pessoas para se vacinarem.
O estado de Ohio oferece bolsas de estudo para estudantes universitários que estejam vacinados.
O mesmo estado de Ohio criou uma lotaria para as pessoas que se vacinem. O prémio é de 1 milhão de dólares. Ao todo serão 5 sorteios. O primeiro foi a 26 de Maio e a vencedora foi uma jovem mulher de 22 anos.
Na Florida, quem quiser ir assistir a concertos de música e não estiver vacinado, tem que pagar imposto (No-Vax Tax). O bilhete custa 18 dólares para as pessoas vacinadas e 1000 dólares para as pessoas que não estiverem vacinadas.
Várias lojas e supermercados deixam os seus clientes entrarem sem máscaras, caso mostrem prova de vacinação.
O mesmo se passa para quem pretende viajar de avião.

Por fim, as pessoas vacinadas já não precisam usar máscaras na rua e dentro de vários locais.

Provavelmente, existem outros incentivos que não me dei conta.
Mas estes já são suficientes para se perceber que os EUA estão a fazer de tudo (incluindo oferecer dinheiro) para as pessoas se vacinarem.
Por um lado, é excelente que façam isto.
Por outro lado, é triste ser preciso oferecer algo às pessoas para elas tomarem uma vacina que já é benéfica para eles: que lhes pode salvar a vida e a dos seus familiares.

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