Li este artigo interessante.
Mas não se deixem enganar: não é um artigo baseado em fatores científicos.
É um artigo interessante de um ponto de vista sociológico e psicológico.
Certamente que é um artigo interessante para futuros antropólogos.
Mas não é para ser levado como uma certeza científica.
O conceito de felicidade é muito subjetivo.
Depende da cultura onde estamos inseridos (por exemplo, hoje alguém na Síria tem um conceito de felicidade diferente de alguém nos EUA), da era em que estamos a viver (uma pessoa há 5000 anos atrás teria um conceito de felicidade diferente de atualmente), da idade da pessoa (uma pessoa de 10 anos pode ser feliz de uma forma que uma pessoa de 30 ou de 60 anos não o é), e da personalidade (dos desejos, etc) de cada pessoa.
Assim, o conceito de felicidade é muito relativo.
É um conceito que vai evoluindo ao longo dos tempos e da idade de cada pessoa.
E, parece-me, é um conceito temporário, momentâneo.
Aliás, o próprio artigo mostra isso: há estudos para “todos os gostos”, com diferentes conclusões em cada um deles.
Contudo, existem alguns fatores com que a maioria dos investigadores parece concordar.
Poderão existir fatores genéticos para que umas pessoas se sintam mais felizes que outras.
Se as pessoas baixarem (mas não demasiado) as suas expetativas, sentem-se mais felizes quando as coisas dão certo.
As pessoas felizes tendem a trabalhar menos horas, alguns dias por semana, e de forma autónoma (sem horários rígidos).
As pessoas sentem-se mais felizes quando vivem experiências (sobretudo quando partilham essas experiências), do que quando compram bens materiais.
Os bens materiais não trazem felicidade; as experiências trazem felicidade.
No entanto, se as compras forem de bens que ajudam a ter experiências (como livros e bicicletas), então essas compras (que visam experiências) também trazem felicidade.
2 comentários
Eu consegui ser feliz!!! Hehehe
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😀 😀 😀