Um hospital em Houston, da Igreja Metodista, decidiu impôr a vacinação obrigatória para todos os seus trabalhadores (médicos, enfermeiros, técnicos, etc).
O raciocínio feito pelos gestores do hospital é simples: o interesse público, a saúde dos pacientes que cheguem ao hospital é muito mais importante que as preferências ou opiniões pessoais dos trabalhadores do hospital. Se escolherem não ser vacinados (é uma escolha dos funcionários), não estão só a arriscar a sua saúde pessoal mas também a dos outros trabalhadores e, sobretudo, dos pacientes que cheguem ao hospital.
Dos cerca de 25 mil trabalhadores do hospital, 178 decidiram não ser vacinados.
Apesar de terem existido algumas excepções a esta regra (por motivos religiosos ou médicos, 285 funcionários não podiam ser vacinados), os gestores do hospital decidiram punir todos os outros que não cumpriram as regras do hospital.
O hospital tem direito a ter as suas regras, assim como os seus funcionários têm direito a fazer as suas escolhas: ou seguir as regras do hospital ou não as seguirem – é escolha deles.
Os 178 funcionários que decidiram não seguir as ordens do hospital foram suspensos (para não colocarem em perigo a saúde dos pacientes) sem remuneração e, caso continuem a negar a vacinação, serão despedidos.
Desses 178 funcionários despedidos, 117 decidiram processar o hospital.
As razões para esse processo judicial foram várias, apesar de nenhuma dessas razões ser racional ou médica.
Os funcionários alegaram que as vacinas são experimentais, que não têm aprovação, que são perigosas, entre outras idiotices que se lêem em websites negacionistas.
Uma das maiores imbecilidades no processo foi os funcionários alegarem que serem despedidos por escolherem não ser vacinados é semelhante às experiências médicas forçadas feitas pelos Nazis sobre os Judeus durante o Holocausto!
O juiz deu razão ao hospital, concluindo que as alegações dos funcionários eram ridículas e irresponsáveis, não se baseando em quaisquer factos conhecidos.
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